Uma perda de folego dos recursos do FGTS explicam parte do resultado do IBC-Br ontem, o que ao mesmo tempo não reverte a perspectiva de retomada da atividade econômica.
O mês de agosto, marcado somente pelo dia dos pais como data comemorativa (apesar do aumento de 10% nas vendas do e-commerce), passadas as férias escolares e também por estar longe de períodos preparatórios de maior consumo não costuma figurar como exemplo de aquecimento.
Ao mesmo tempo, o comércio já registrou em outubro um dia das crianças quase 3% acima do anterior e o melhor em 3 anos, o que tende a influenciar os resultados mais recentes e demonstrar os efeitos do ciclo de cortes de juros.
No contexto externo, o sinal é positivo, com o crescimento trimestral de 1,7% e de 6,8% em 12 meses, a China continua a emitir sinais positivo, inclusive com as vendas ao varejo e produção industrial mais fortes que o esperado.
A já esperada recondução de Xi JiPing é importante, pois além da condução positiva nos últimos anos, a tendência de abertura da economia chinesa por ele indicada ontem pode ser um novo marco para o protagonismo chinês na economia mundial.
CENÁRIO POLÍTICO
A vitória do parecer que rejeita a denúncia contra Temer na CCJ da câmara, com 39 votos a favor e 26 contra foi semelhante à votação anterior, porém não sinaliza o mesmo apoio no plenário.
Maia tenta tomar parte deste protagonismo com a aprovação da leniência do BC ontem em plenário e pode buscar para si o bônus da aprovação da reforma da previdência light.
O governo mostrou contrariedade à nota emitida por Maia ontem, porém ambos podem diminuir as animosidades, passada a votação em plenário, ao melhor estilo brasileiro.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa negativa, com os futuros em NY em queda, na expectativa por resultados corporativos e com relativo “cansaço” das bolsas após mais um recorde.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento negativo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o ouro ganha espaço com o dólar estável e o minério de ferro continua a se recuperar.
O petróleo reverte a alta dos últimos dias e opera em queda tanto em NY, quanto Londres, mesmo com os estoques americanos ontem.
Atenção aos resultados de Philip Morris, SAP, Snap-On e Verizon.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1707 / 0,32 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,161%
Dólar / Yen : ¥ 112,67 / -0,239%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,417%
Dólar Fut. (1 m) : 3173,80 / -0,11 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,01 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,72 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 8,91 % aa (-0,22%)
DI - Janeiro 25: 9,92 % aa (-0,10%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,51% / 76.591 pontos
Dow Jones: 0,70% / 23.158 pontos
Nasdaq: 0,01% / 6.624 pontos
Nikkei: 0,40% / 21.449 pontos
Hang Seng: -1,92% / 28.159 pontos
ASX 200: 0,10% / 5.896 pontos
ABERTURA
DAX: -0,564% / 12969,46 pontos
CAC 40: -0,427% / 5360,81 pontos
FTSE: -0,235% / 7525,15 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 77415,00 pontos
S&P Fut.: -0,391% / 2550,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,572% / 6084,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,24% / 85,13 ptos
Petróleo WTI: -1,36% / $51,33
Petróleo Brent:-1,19% / $57,46
Ouro: 0,30% / $1.284,92
Minério de Ferro: 0,34% / $61,10
Soja: -0,21% / $18,60
Milho: 0,22% / $349,25
Café: 0,84% / $125,30
Açúcar: -0,07% / $14,11