CENÁRIO MACROECONÔMICO
Observando tanto as movimentações do Banco Central, quanto as declarações de grandes instituições do mercado, o cenário de uma queda mais acentuada dos juros no Brasil se desenha fortemente, mesmo após um IBC-Br acima da média do mercado ontem.
O sinal é de que os impulsos econômicos não têm sido suficientes e para uma retomada mais rápida, os juros serão instrumentos essenciais.
Obviamente, os economistas têm receio da tal força no afrouxamento, afinal as experiências mais recentes não foram positivas.
Porém, o ineditismo do cenário de inflação atual no Brasil e de reformas de cunho fiscal, além do enorme hiato do produto animam a possibilidade de um ciclo bastante robusto de cortes em 2017 e manutenção em 2018.
CENÁRIO POLÍTICO
A grande expectativa hoje fica em torno da aceleração da votação da reforma trabalhista no senado, proposta pelo relator Jucá, em mais um teste à base do governo e o que pode definir como serão as primeiras votações da reforma previdência no congresso.
Por outro lado, o parecer do TSE pela cassação de Temer e inegibilidade de Dilma não tendem a gerar ruído, pois o tempo processual claramente pode ultrapassar o atual mandato e tornar tudo inócuo.
E na operação Zelotes, a PF indiciou o ex-presidente Lula por venda de medida provisória de incentivos fiscais.
CENÁRIO DE MERCADO
A série de recordes no mercado começa a dar sinais de “cansaço”, porém que ainda está por se converter em uma correcao. A abertura é sem rumo concreto na Europa e nos futuros das bolsas em NY, enquanto o fechamento na Ásia foi positivo seguindo a alta nos preços do barril do petróleo.
O dólar opera em queda desde a abertura contra a maioria das divisas no início da semana, enquanto o rendimento dos Treasuries registra estabilidade em parte dos vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta quase generalizada, com pequena queda observada no minério de ferro no porto de Qindao na abertura e no cobre.
O petróleo opera em alta em todas as praças, na expectativa pela extensão do corte de produção pela OPEP.
Entre os balanços corporativos, destacam-se Home Depot e Weibo, com praticamente o fim da temporada.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1094 / -0,42 %
Euro / Dólar : US$ 1,11 / 0,711%
Dólar / Yen : ¥ 113,60 / -0,167%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,085%
Dólar Fut. (1 m) : 3115,17 / -0,71 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 9,01 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 8,85 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 21: 9,60 % aa (-0,72%)
DI - Janeiro 25: 10,16 % aa (-0,20%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,37% / 68.474 pontos
Dow Jones: 0,41% / 20.982 pontos
Nasdaq: 0,46% / 6.150 pontos
Nikkei: 0,25% / 19.920 pontos
Hang Seng: -0,14% / 25.336 pontos
ASX 200: 0,21% / 5.851 pontos
ABERTURA
DAX: -0,114% / 12792,49 pontos
CAC 40: -0,353% / 5398,30 pontos
FTSE: 0,571% / 7496,97 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 69038,00 pontos
S&P Fut.: 0,004% / 2398,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,053% / 5704,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,08% / 83,67 ptos
Petróleo WTI: 0,57% / $49,13
Petróleo Brent:0,44% / $52,05
Ouro: 0,29% / $1.234,37
Aço: -0,41% / $61,20
Soja: 0,06% / $18,18
Milho: -0,27% / $366,00
Café: -1,02% / $131,25
Açúcar: 1,35% / $15,79