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Mais um Dia de Caos Promovido pela Rússia; Bolsas dos EUA Fechadas

Publicado 05.09.2022, 08:38
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindos à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados reagem ao redor do mundo.

ÁSIA: As bolsas asiáticas negociaram sem direção nesta segunda-feira, depois que Wall Street terminou a semana passada em baixa e a China apertou os controles sobre o coronavirus.

O dólar americano fortalecendo fortemente no comércio asiático.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,16%, fechando em 19.225,70 pontos, liderando as perdas regionais com veículos elétricos e ações de tecnologia pesando sobre o índice.

Na China Continental, o Shenzhen Component caiu 0,21%, para 11.678,69 pontos, mas o Shanghai Composite subiu 0,42%, para 3.199,91 pontos. O governo chinês apertou os controles sobre a movimentação no centro comercial sul de Shenzhen após novo surto do vírus.

O PMI de serviços da China patrocinada pela Caixin ficou em 55,0, em comparação com a leitura de julho de 55,5. O PMI composto da China da Caixin recuou de 54,0 em julho para 53,0 em agosto. A leitura do PMI oficial de serviços para agosto, divulgado anteriormente, foi de 52,6. As leituras do PMI são sequenciais e representam expansão ou contração mês a mês, onde a marca de 50 pontos significa que não há mudança em relação ao mês anterior.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,24%, para 2.403,68 pontos. No Japão, o Nikkei caiu 0,11%, fechando em 27.619,61 pontos.

O S&P/ASX 200 na Austrália ganhou 0,34%, para 6.852,20 pontos, com ações de energia, mineração, concessionárias de serviços e consumo subindo, enquanto os sete setores restantes caíram. Yancoal ganhou 7,26% e Whitehaven Coal saltou 6,52%, após a Rússia fechar o gasoduto Nord Stream 1, um dos principais suprimentos de gás da Europa, no final de semana. Outras ações de energia subiram. Woodside Energy subiu 4,4% e Santos avançou 2,1%. As gigantes da mineração BHP e Rio Tinto (LON:RIO) subiram 1,8% cada e a Fortescue Metals (ASX:FMG) caiu 4,1%, depois de negociar ex-dividendo.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão foi 0,55% menor.

EUROPA: Os mercados europeus caem acentuadamente na segunda-feira, com os investidores ponderando os riscos econômicos na região, devido preocupações com o fornecimento de energia da Rússia depois que a gigante estatal de energia, Gazprom, anunciou que os fluxos de gás para a Europa através do gasoduto Nord Stream 1 seriam interrompidos indefinidamente, citando questões técnicas.

Os preços do gás na Europa disparam cerca de 30% e Euro cai abaixo de US$ 0,99 pela primeira vez em 20 anos na manhã de segunda-feira, depois que a Rússia anunciou que seu principal gasoduto de fornecimento de gás para a Europa seria fechado indefinidamente. O índice do dólar americano, que mede a força do dólar em relação a seis outras moedas importantes, atingiu uma nova alta de duas décadas, enquanto a libra britânica caiu para uma baixa de 2,5 anos.

O pan-europeu Stoxx 600 negocia em baixa de mais de 2% no meio da manhã, com o setor automotivo liderando as perdas, enquanto as ações de petróleo e gás avançam. As bolsas europeias avançaram na sexta-feira, com os investidores reagindo a um importante relatório de empregos nos EUA, que mostrou que a economia americana adicionou 315.000 empregos em agosto.

Nesta segunda-feira, o alemão DAX 30 cai 2,5%, o francês CAC 40 recua 1,76% e o FTSE MIB da Itália tomba 2,39%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 1,60% e o português PSI 20 cai 0,86%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,71%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 1,2%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 2,1%, enquanto BHP e Rio Tinto negociam em alta de 1,1% e 1%, respectivamente. A gigante petrolífera BP sobe 1,2%.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) reunirão na manhã desta segunda-feira e as apostas são de que a ela discutirá novos cortes de produção em um cenário de queda da demanda e de preços.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam entre altas e baixas na manhã desta segunda-feira.

Os investidores dos EUA fazem uma pausa devido feriado do Dia do Trabalho. Tanto a Bolsa de Nova York quanto a Nasdaq permanecerão fechados na segunda-feira, 5 de setembro, em observância ao feriado federal, devendo reabrir na terça-feira. Os mercados de títulos dos EUA também estarão fechados.

O S&P 500, o Dow Jones Industrial Average e o Nasdaq Composite caíram na sexta-feira para coroar seu terceiro declínio semanal consecutivo, depois que o relatório de empregos de agosto não conseguiu aliviar os temores de que o Federal Reserve continuaria subindo agressivamente as taxas de juros para combater a inflação. Os mercados reagiram positivamente na manhã de sexta-feira, com os investidores aplaudindo o relatório de empregos altamente esperado, mostrando que a economia adicionou 315.000 empregos no mês, pouco abaixo da estimativa do Dow Jones de 318.000.

A taxa de desemprego subiu para 3,7%, dois décimos de ponto percentual acima das expectativas. O relatório de agosto é particularmente importante porque é um dos últimos grandes relatórios econômicos que o Federal Reserve receberá antes de aumentar as taxas em sua reunião de setembro. O último grande relatório econômico digno de nota esperado, agora é o CPI de agosto que sairá em 13 de setembro e que deve provavelmente determinar quão agressivo o FED precisará ser no curto prazo.

Depois de subir durante a manhã, o Dow Jones Industrial Average apagou um ganho de 370 pontos e terminou a sessão em baixa de 337,98 pontos, ou queda de 1,07%, em 31.318,44 pontos. O S&P 500 também caiu 1,07%, para 3.924,26 pontos, seu menor fechamento desde julho. O Nasdaq Composite caiu 1,31%, para 11.630,86 pontos, registrando sua primeira sequência de seis dias de baixas desde 2019.

Todos os três índices fecharam no vermelho. O Dow e o S&P caíram de 3% e 3,3%, respectivamente, enquanto o Nasdaq caiu 4,2%. O S&P 500 caiu 18% até agora este ano, enquanto o Dow caiu 14%. O Nasdaq, que é composto por ações de tecnologia se saiu pior, com uma queda de 26%.

CRIPTOMOEDAS: O Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, se aproxima de uma grande atualização, que os entusiastas chamam de "The Merge" ou "A Fusão".

Se o Bitcoin é a resposta da criptomoeda ao ouro, o Ethereum é a coisa mais próxima que tem de sua própria internet.

A grande mudança, está prevista para acontecer por volta de 15 de setembro, é considerado um grande risco tecnológico e pode ser um momento transformador para a criptomoeda. Empresas como a Coinbase (NASDAQ:COIN) Global deve sentir o impacto quase imediatamente.

O "The Merge" pode ser a resposta da cripto para os críticos que dizem que a indústria é um desperdício colossal de energia. O Ethereum, com um valor de mercado de quase US$ 200 bilhões, usa atualmente o mesmo método de validação de transações que o Bitcoin. Nesse processo, conhecido como prova de trabalho, os computadores competem para resolver quebra-cabeças criptográficos. A rede chega a um consenso sobre o vencedor, provando que um bloco de transações é válido e deve ser adicionado à cadeia. O vencedor então recebe um pouco de Bitcoin, uma prática conhecida como mineração. É um processo altamente intensivo em energia, exigindo uma enorme quantidade de trabalho de computação e eletricidade. O Ethereum foi construído no mesmo sistema.

Agora, os desenvolvedores estão abandonando esse modelo e se movendo para um sistema muito mais verde para processar transações, chamado prova de participação. Em vez de minerar, os donos do Ether usam seus tokens como garantia para validar transações, "apostando" na rede em troca de um rendimento, pago no token Ether. Para participar, um "staker" deve depositar 32 tokens Ether, no valor de cerca de US $ 50.000 e executar através de algum software. O sistema seleciona aleatoriamente validadores, como uma loteria.

A mudança deve eliminar a mineração do Ether e reduzirá o uso de energia do Ethereum em mais de 99%, de acordo com a Ethereum Foundation, reduzindo drasticamente a pegada de carbono da rede. Isso é apenas o começo de uma reforma maior. A Fusão deve reduzir a quantidade da moeda recém-cunhada que é produzido a cada ano. Os desenvolvedores estão planejando mais atualizações nos próximos anos que visam aumentar o rendimento do Ethereum e reduzir suas taxas de uso. Idealmente, eles visam transformar o Ethereum na internet da cripto, uma camada base para aplicativos, serviços financeiros e muitos outros ativos digitais, como NFTs.

No entanto, a Fusão também pode ter baixas. Isso pode causar falhas, paralisações ou perdas de tokens à medida que a atual blockchain Ethereum se funde com o novo, chamado Beacon. As apostas são altas porque grande parte da indústria cripto tem uma participação em seu desempenho, desde exchanges como a Coinbase até operações de mineração, plataformas NFT e emissores de stablecoins.

O efeito mais imediato pode estar no preço do Ether. Desde meados de junho, o token subiu mais de 50%, enquanto o Bitcoin se manteve estável. Ambos os tokens caíram cerca de 60% este ano, sob pressão do aumento das taxas de juros e da demanda mais fraca por tecnologia especulativa.

Uma fusão bem sucedida pode fazer o Ether pronto para outra corrida, dizem alguns analistas. Isso ocorre em parte porque a mudança para a prova de participação deve reduzir a emissão de tokens para cerca de 0,5% ao ano, abaixo dos 4,5% atualmente. Traduzindo: reduzir a emissão pode elevar o preço. "No mercado atual, a oferta e a demanda estão relativamente em equilíbrio", alerta alguns analistas. "Após a fusão, haverá um déficit de fornecimento de material".

Bitcoin: -0,33%, em US $ 19.691,50
Ethereum: -0,06%, em US $ 1.561,86
Cardano: -4,02%
Solana: -1,91%
Dogecoin: -2,77%
Terra Classic: +18,55%

ÍNDICES FUTUROS - 8h15:
Dow: +0,17%
SP500: +0,04%
NASDAQ: -0,14%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,98%
Brent: +3,41%
WTI: +3,14%
Soja: +1,79%
Ouro: +0,17%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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*promovido. Foi o dia que foi promovido.
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