Passada a semana em que o foco foram as medidas protecionista de Trump, o mercado de trabalho americano e a inflação no Brasil, a atenção se mantém na mesma linha.
A semana tem como indicadores importantes a inflação ao varejo e atacado nos EUA, ambas com especial atenção após o custo de mão de obra no Payroll com resultado abaixo das expectativas e projeções modestas de crescimento inflacionário.
Estes dados, aliados à atividade econômica em crescimento moderado afastam a perspectiva de elevação dos juros além do cenário de 3 altas já preconizado pelo Federal Reserve. Ao menos no curto prazo.
No Brasil, a atividade de varejo e serviços foca a atenção dos investidores e analistas, com a perspectiva de indicadores positivos para o mês de janeiro, denotando resultado positivo da política monetária vigente.
No lado dos preços, o choque entre os índices inflacionários de varejo e atacado, ambos divergindo em diversos pontos chama a atenção.
O IPC-Fipe semanal aprofundou a deflação, principalmente no item alimentação, porém ainda existe expectativa de pressões no atacado o IGP-10, portanto, atenção.
CENÁRIO POLÍTICO
O MDB está acéfalo, após anos vivendo nos bastidores do poder. Após diversos vices assumirem a presidência, finalmente o partido encara a possibilidade de lançar um candidato diretamente ao fronte de batalha.
Moreira Franco quer Temer, enquanto Padilha prefere Meirelles.
O segundo goza de maior prestigio do que o primeiro, todavia ambos com potencial eleitoral semelhante.
O problema é um pouco mais complicado do que simples popularidade.
A classe política como um todo sofre de uma enorme descrença da população, portanto dificilmente algum candidato que não seja populista conseguirá alçar voo longo na pré-campanha.
Enquanto isso, na China, o presidente pode se manter eternamente no cargo. O sonho de muitos “democratas” brasileiros.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após os dados do mercado de trabalho americano. Na Ásia, o fechamento foi com ganhos, seguindo o fechamento nas bolsas no ocidente.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam em alta em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a queda é generalizada, em especial o minério de ferro em portos chineses.
O petróleo abre em queda em todas as praças, com perspectiva no aumento da produção global.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 5,2%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2555 / -0,28 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / -0,008%
Dólar / Yen : ¥ 106,50 / -0,300%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / 0,007%
Dólar Fut. (1 m) : 3258,06 / -0,33 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,45 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,29 % aa (-0,41%)
DI - Janeiro 22: 8,84 % aa (0,23%)
DI - Janeiro 25: 9,63 % aa (0,21%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,63% / 86.371 pontos
Dow Jones: 1,77% / 25.336 pontos
Nasdaq: 1,79% / 7.561 pontos
Nikkei: 1,65% / 21.824 pontos
Hang Seng: 1,93% / 31.594 pontos
ASX 200: 0,55% / 5.996 pontos
ABERTURA
DAX: 0,571% / 12417,22 pontos
CAC 40: 0,197% / 5284,81 pontos
FTSE: -0,015% / 7223,46 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 87002,00 pontos
S&P Fut.: 0,000% / 2783,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,497% / 7133,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,44% / 87,57 ptos
Petróleo WTI: -0,44% / $61,77
Petróleo Brent:-0,50% / $65,16
Ouro: -0,57% / $1.316,32
Minério de Ferro: -1,37% / $72,01
Soja: -1,64% / $18,92
Milho: -0,33% / $381,75
Café: -0,13% / $118,85
Açúcar: 0,08% / $12,84