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Mercados iniciam a semana em alta, antes de dados econômicos globais importantes

Publicado 11.09.2023, 08:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 11/09/2023

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados da Ásia registraram um desempenho misto no início de uma semana em que dados econômicos relevantes das principais economias globais ocuparão o centro das atenções.

Na terça-feira, a Índia divulgará os seus números de inflação e produção industrial para Agosto, enquanto a China anunciará a sua produção industrial, vendas no varejo e os preços de venda de casas na sexta-feira.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu cerca de 0,57%, em 18.097,50 pontos. Os mercados financeiros de Hong Kong fecharam na sexta-feira devido a um alerta nível preto, o mais alto para uma tempestade. Hong Kong ficou inundada após as chuvas mais fortes em quase 140 anos caírem entre quinta e sexta-feira.

Na China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,84%, em 3.142,78 pontos, enquanto o Shenzhen Component avançou 0,98%, em 10.382,38 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,50% e terminou em 7.192,30 pontos, quebrando uma sequência de quatro dias de quedas, impulsionado por ações financeiras, bens de consumo básicos e mineradoras. os pesos-pesados do minério de ferro BHP e Rio Tinto (LON:RIO) subiram 1,5% cada e Fortescue avançou 1,1%. As produtoras de lítio contrariaram a tendência entre as mineradoras, com a Liontown perdendo 1,3%, apesar da proposta de aquisição da empresa pela gigante americana Albemarle, por US$ 6,6 bilhões, dar mais um passo à frente. Allkem caiu 2,4% e Pilbara Minerals recuou 2,2%. No setor de energia, as mineradoras de carvão Yancoal e Whitehaven recuaram 3,4% e 2,1%, respectivamente, enquanto as produtoras de petróleo Santos e Woodside Energy subiram 0,3% e 0,9%, respectivamente.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,36%, terminando o dia em 2.556,88 pontos.

Enquanto isso, o Nikkei do Japão caiu 0,43%, fechando em 32.467,76 pontos.

EUROPA: Os mercados europeus sobem na segunda-feira, dando início a uma semana movimentada de divulgação de dados económicos em todo o mundo.

O Stoxx 600 sobe 0,5% no final do pregão matinal com todos os setores no verde, depois que o pan-índice quebrou na sexta-feira uma sequência de sete dias consecutivas de baixas, a mais longa desde fevereiro de 2018.

O alemão DAX 30 sobe 0,4% e o francês CAC 40 avança 0,5%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 2,8%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 2,9%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 2,2% e 2,5%, respectivamente. As petrolíferas BP e Shell (NYSE:SHEL) recuam 0,1% cada.

Os investidores se preparam para a próxima decisão sobre taxas do Banco Central Europeu, na quinta-feira. O mercado prevê uma probabilidade de cerca de 40% de que o banco central subirá 25 pontos base, para 4,00%.

A Comissão Europeia revisou em baixa a sua previsão de crescimento anual para a União Europeia nas suas prejeções econômicas do verão de 2023, de 1% para 0,8%. Afirmou que agora vê um crescimento em 2024 de 1,4%, abaixo da previsão anterior de 1,7%.

A comissão reduziu a sua expectativa de inflação dos preços ao consumidor para 6,5%, ante 6,7% para 2023, mas elevou a sua previsão para 2024, de 3,1% para 3,2%. Na zona euro, espera uma inflação de 5,6% em 2023 e 2,9% em 2024, ainda bem acima da meta de 2% do Banco Central Europeu.

O relatório apontou que “a economia mundial teve um desempenho um pouco melhor do que o previsto no primeiro semestre do ano, apesar do fraco desempenho da China, no entanto, as perspectivas para o crescimento e o comércio mundiais permanecem globalmente inalteradas em comparação com a Primavera, o que implica que a economia da UE não pode contar com um forte apoio da demanda externa”. “No geral, espera-se que o dinamismo de crescimento mais fraco na UE se prolongue até 2024 e o impacto da política monetária restritiva deverá continuar a restringir a atividade econômica. No entanto, prevê-se uma ligeira recuperação do crescimento no próximo ano, à medida que a inflação continua a diminuir, o mercado de trabalho permaneça robusto e os rendimentos reais recuperem gradualmente”.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de segunda-feira, enquanto os investidores aguardam um novo lote de dados econômicos na semana.

Na sexta-feira, o Dow Jones ganhou 0,22%, para fechar em 34.576,59, enquanto o S&P subiu 0,14% para quebrar uma sequência de três dias de quedas e terminar em 4.457,49 pontos. O Nasdaq obteve um ganho de 0,09% e fechou em 13.761,53 pontos. Todos os três índices registraram uma semana de perdas. Foi a primeira semana negativa em três para o S&P e o Nasdaq.

Os investidores aguardam os principais dados de inflação para a semana, depois de uma série de dados econômicos mais fortes do que o esperado na semana passada terem renovado as preocupações de que a Reserva Federal possa aumentar as taxas mais do que o esperado anteriormente.

Quarta e quinta trazem as últimas leituras do índice de preços ao consumidor e do índice de preços ao produtor, respectivamente. Os investidores esperam leituras mais fracas, embora espera-se que ambos subam devido às pressões por parte dos custos de energia, principalmente depois que o preço do petróleo empurrou para o limite superior da sua faixa comercial de um ano. Segundo um analista, a quebra acima de US$ 90/barril para o WTI começaria a causar preocupações sobre futuras pressões sobre os preços na economia.

Ainda espera-se que a Fed mantenha as taxas inalteradas na sua reunião do final deste mês, mas o quadro é menos claro quando se trata do resto do ano. Incluindo a próxima reunião de setembro, o banco central tem mais três reuniões de política agendadas para 2023. Os "traders" estão prevendo uma probabilidade de cerca de 4 em 10 de um aumento em novembro, após uma pausa prevista em setembro, de acordo com a ferramenta Fed Watch do CME Group.

Os dados das vendas no varejo também são esperados na quinta-feira e a Pesquisa de Sentimento do Consumidor da Universidade de Michigan será divulgada na sexta-feira, o que deve fornecer uma visão sobre o desempenho dos gastos para o resto do ano. Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes nesta segunda-feira.

Os investidores também estão recebendo atualizações financeiras de dois grandes gigantes da tecnologia: Oracle (NYSE:ORCL) na segunda-feira e Adobe na quinta-feira.

A Apple (NASDAQ:AAPL) realizará seu evento de lançamentos na terça-feira, apelidado de “Wonderlust”, durante o qual a empresa deverá revelar o iPhone 15. Suas ações estão saindo de uma semana de baixa e negociou abaixo de sua média móvel de 50 dias, após relatos de que a China planeja expandir a proibição do uso de iPhones em agências governamentais e empresas estatais.

Ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) sobem no "pre-market" após o Morgan Stanley (NYSE:MS) atualizar para comprar em uma nota a clientes, citando otimismo no recém-lançado supercomputador Dojo, da empresa. De acordo com o banco, o Dojo pode se tornar um novo grande motor de crescimento para a empresa e dar-lhe uma "vantagem assimétrica".

CRIPTOMOEDAS:

Bitcoin: -0,52% em US $ 25.694,30
Ethereum: -2,18% em US $ 1.588,81

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,19%
S&P 500: +0,37%
NASDAQ: +0,58%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,41%
Brent: -0,44%
WTI: -0,72%
Soja: +0,16%
Ouro: +0,29%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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