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Mercados mundiais seguem cautelosos com manifestações na China

Publicado 28.11.2022, 08:27
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas escorregaram nesta segunda-feira, após protestos no fim de semana em várias cidades contra os rígidos "lockdowns COVID-Zero" da China.

O tumulto na China é a mais ousada demonstração de discórdia pública contra o Partido Comunista em anos. Apesar do aumento de casos, a taxa de infecção da China tem sido menor do que nos Estados Unidos e em outros países, mas as autoridades estão enfrentando um ressentimento crescente sobre os custos econômicos e humanos da abordagem conhecida como "COVID zero", já que as empresas fecham e as famílias ficam isoladas por semanas com acesso limitado a alimentos e remédios.

Os governos locais reforçaram recentemente os controles da Covid à medida que os casos aumentavam, embora no início deste mês Pequim tenha ajustado algumas medidas políticas que sugeriam que a segunda maior economia do mundo estava à caminho da reabertura.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,57%, fechando em 17.297,94 pontos, enquanto na China continental, o Shanghai Composite recuou 0,75%, em 3.078,55 pontos e o Shenzhen Component perdeu 0,69%, em 10.829,08 pontos.

Na sexta-feira, o banco central da China buscou impulsionar a economia flexibilizando sua taxa de compulsório, a proporção de ativos que os bancos devem manter em reserva, em 0,25%, para 7,8%. Segundo analistas, o corte visa apoiar o enfraquecido crescimento econômico arrastado não apenas pelas restrições da COVID, mas também por uma queda mais profunda do mercado imobiliário, mas essa notícia foi ofuscada pelo recente aumento do número de casos de vírus e pelos protestos.

Segundo o Goldman Sachs (NYSE:GS), a China provavelmente reabrirá por volta de abril do ano que vem, após a realização do Congresso Nacional do Povo, mas há uma chance de que as autoridades reabram mais cedo devido a dificuldades em manter os casos de Covid sob controle.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,42%, para fechar em 7229,10 pontos, em meio à queda dos preços globais do petróleo e investidores permanecendo cautelosos em meio a protestos e "lockdowns na China". A queda ocorre depois de uma semana sólida para a bolsa na semana passada onde uma nova máxima de 100 dias foi estabelecida.

As produtoras de lítio Allkem e a Pilbara Minerals caíram 9,2% e 7,5%, respectivamente, após preocupações com a demanda na China. As gigantes BHP e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 0,8% e 1,4%, respectivamente. Entre as empresas de energia, Santos caiu 2,3% e Woodside Energy recuou 2,6% após os contratos futuros de petróleo pairem em torno de novas mínimas de 2022 devido preocupações de demanda.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,21%, em 2.408,27 pontos.

No Japão, o Nikkei perdeu 0,42%, fechando em 28.162,83 pontos.

O índice MSCI para a região Ásia-Pacífico, exceto Japão fechou em baixa de 1,11%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam na segunda-feira, com os investidores monitorando as manifestações na China, à medida que protestos contra medidas estritas da Covid e bloqueios eclodiram no fim de semana.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,8% no fim da sessão matinal, com ações de petróleo e gás liderar as perdas.

O alemão DAX 30 e o francês CAC 40 caem 0,9% cada e o FTSE MIB da Itália recua 1%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,8% e o português PSI 20 cai 0,9%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,5%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,8%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 0,4%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto cedem 1,4% e 0,5%, respectivamente. A petrolífera BP cai 1,6%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na segunda-feira com os protestos contra as prolongadas restrições de Covid na China pesando sobre os mercados, derrubando os preços do petróleo,.

O movimento ocorre após Wall Street registrar ganhos durante a semana encurtada pelo feriado de Ação de Graça. Na sexta-feira, Wall Street terminou misto, com o Dow Jones Industrial Average registrando seu maior fechamento desde 21 de abril, em 34.347,03 pontos, após subir 152,97 pontos, ou alta de 0,45%. O S&P 500 terminou em queda de 1,1 pontos, ou baixa 0,03%, a 4.026,12 pontos e o Nasdaq Composite caiu 0,52%, para 11.226,36 pontos.

Os três principais índices dos EUA terminaram em alta na semana passada, encurtada devido feriado de Ação de Graças. O Dow subiu 1,78% e o S&P 500 subiu 1,53% durante a semana. O Nasdaq, pesado em tecnologia, subiu 0,72% no mesmo período.

As ações foram beneficiadas por conta de comentários de autoridades do Federal Reserve sinalizando que o banco central reduziria sua trajetória agressiva de aumento de juros à medida que a inflação esfriasse. A ata da reunião de novembro do Fed confirmou a provável mudança de direção na política econômica. “Uma maioria substancial dos membros julgou que uma desaceleração no ritmo de aumento provavelmente seria apropriada em breve”, afirmou a ata.

Nesta segunda-feira, os rendimentos do Tesouro dos EUA caem na segunda-feira, enquanto os investidores aguardavam uma série de divulgações de dados econômicos, que serão divulgados esta semana e fornecerão pistas sobre como a economia dos EUA está se saindo, já que as taxas de juros e a inflação ainda permanecem altas.

O rendimento do Título do Tesouro de 10 anos estava sendo negociado em queda de quatro pontos-base, em torno de 3,6572% às 6h40 ET. O rendimento da nota do Tesouro de 2 anos caia mais de três pontos-base, em 4,4422%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas. Um ponto base é igual a 0,01%.

Na última semana de novembro, os investidores estarão atentos a uma série de publicações econômicas que fornecerão mais informações sobre o ímpeto do consumidor e o estado da economia dos EUA. Uma série de dados importantes do mercado de trabalho também deve ser divulgada esta semana, incluindo os números da vagas de empresas privadas da ADP e as vagas de emprego JOLTs na quarta-feira, bem como o Payrolls na sexta-feira. Como o mercado de trabalho apertado está historicamente associado à alta inflação, os dados podem fornecer dicas sobre o impacto dos aumentos das taxas de juros do Federal Reserve e seus planos sobre a política monetária. Na quinta-feira, os investidores estarão atentos aos lançamentos dps gastos e rendas pessoais em busca de pistas sobre o impacto da alta inflação e das taxas de juros sobre os consumidores.

Os investidores também estão de olho nas ações de varejo nesta temporada de festas, após uma Black Friday recorde. Embora haja preocupações com uma desaceleração econômica e um enfraquecimento do consumido americano, os analistas estão otimistas com algumas das principais ações de varejo que devem crescer nos próximos meses.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes.

CRIPTOMOEDAS: Os investidores seguem preocupados com os desdobramentos pós-FTX nos mercados de cripto nesta segunda-feira. Analistas acreditam ser provável que os efeitos de contágio do colapso da FTX continue.

A resiliência do Bitcoin está sendo elogiado, embora a capacidade da maior criptomoeda de manter acima de US $ 16.000 por mais alguns dias dificilmente sugerirá que uma recuperação esteja se aproximando. O BTC foi negociado recentemente próximo de US $ 16.500 na quarta-feira, quando os EUA começaram suas celebrações do feriado de Ação de Graças.

Na quinta-feira, a Coinbase (NASDAQ:COIN), exchange de criptomoedas listada na Nasdaq, publicou os resultados de uma pesquisa com intuito de entender como as instituições dos EUA veem os ativos digitais. A pesquisa foi conduzida de forma independente pelo Institutional Investor Custom Research Lab entre 21 de setembro e 27 de outubro com um total de 140 investidores institucionais nos EUA participando da pesquisa, representando cerca de US $ 2,6 trilhões em ativos sob gestão. A Coinbase não sugeriu a lista dos entrevistados.

Segundo a exchange, os investidores institucionais aumentaram suas alocações durante o inverno cripto. 62% dos investidores que atualmente investem em cripto aumentaram suas alocações nos últimos 12 meses, contra 12% que diminuíram suas alocações. Esta é uma evidência de que os investidores institucionais continuaram a ter uma visão de longo prazo da classe de ativos, mesmo que os preços tenham caído. 58% dos investidores esperam aumentar suas alocações nos próximos três anos, enquanto 59% dos investidores está atualmente mantendo ou planejando uma abordagem de compra. O sentimento geral em relação aos ativos digitais permaneceu positivo, com 72% apoiando a visão de que os ativos digitais vieram para ficar (86% entre os que atualmente investem em cripto e 64% entre aqueles que planejam investir).

Segundo a Coinbase, esses dados é um forte sinal da aceitação da criptomoeda como uma classe de ativos e que apesar do inverno cripto, os investidores institucionais ainda estão otimistas sobre as criptomoedas a longo prazo: A perspectiva de preços a longo prazo permanece positiva, com 71% dos investidores dizendo que esperam que as avaliações de ativos digitais aumentem no longo prazo.

O Bitcoin cai próximo de 2% nas últimas 24 horas, mas sustenta o nível de US $ 16.000, enquanto o Ethereum, a segunda maior criptomoeda cai mais de 3% e perde o nível de US $ 1.200.

Bitcoin: -2,02% em US $ 16.210,50
Ethereum: -3,53%, em US $ 1.170,08
Cardano: -4,09%
Solana: -5,47%
Terra Classic: -1,93%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,60%
SP500: -0,80%
NASDAQ: -0,90%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,37%
Brent: -3,290%
WTI: -3,25%
Soja: -0,51%
Ouro: +0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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