Brasil sobe tom em resposta aos EUA e diz que soberania jamais entrará em negociação de tarifa
Na última sessão da semana foi marcada pelo baixo volume, em vista ao feriado de ação de graças nos EUA (meia sessão) e pelos temores da nova variante do Coronavírus, conhecida como Ômicron (o), de forma a pular, na sequência a letra Xi (ξ) no alfabeto grego, por razões obviamente políticas.
A perspectiva de que o vírus poderia novamente levar a lockdowns, fechamentos seletivos, mudanças de hábitos, em especial na proximidade com as festividades de fim de ano trouxe todo o ‘desespero’ observado entre os investidores.
O movimento ainda não foi o suficiente para gerar uma perspectiva concreta, pois apesar dos temores de mais uma mutação, as notícias preliminares indicam que a variante, devido ao número elevado de mutações tem, de acordo com alguns especialistas, desestabilizado o vírus e o tornando inclusive mais suscetível à vacina.
Isso não impede, porém, que os países tomem medidas de restrição de locomoção das regiões afetadas, de forma a proativamente fazer aquilo que exatamente não foi feito durante a primeira onda em 2020 e o Brasil já se adiantou no processo.
Ainda que cedo para confirmar tais afirmações de alguns cientistas, o que é certo que os temores de lockdowns já levaram à OPEP+ a “rever” sua política de aumento de produção e a commodity se acomoda novamente em patamares elevados, mantendo o risco da inflação global de energia, apesar do recente recuo.
Passada a semana do feriado nos EUA, nos deparamos com uma semana pesada de indicadores macroeconômicos no Brasil e no exterior, onde destacamos os dados do mercado de trabalho americano, uma longa série de ISMs e PMIs, inflações na Europa e no Brasil, PIB, balança comercial, fiscal, mercado de trabalho e inflações, com especial atenção ao IGP-M hoje, com redução em relação à medida anterior.
Por fim, volta ao foco a questão política local, onde o senado continua a fazer ‘corpo mole’ na votação da PEC dos precatórios, sendo possível que a mesma sequer seja votada ainda em 2021.
Pacheco candidatíssimo, governo sem maioria e falta de um articulador político de peso traz os resultados que estamos observando agora, ou seja, a pauta política novamente como um elemento de risco.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após as fortes baixas da sexta-feira.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, ainda acompanhando o fechamento da última sessão da semana, pesada pela questão sanitária.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre alta em Londres e Nova York, retomando os ganhos apesar das perdas de sexta-feira e com a notícia da OPEP+ possivelmente manter a produção.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -12,51%.
CÂMBIO
dólar à vista : R$ 5,6029 / 0,71 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / -0,283%
Euro / Dólar : ¥ 113,45 / 0,035%
Euro / Dólar : US$ 1,33 / 0,015%
Dólar Fut. (1 m) : 5588,31 / 0,14 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 11,10 % aa (-2,20%)
DI - Janeiro 23: 11,90 % aa (-1,61%)
DI - Janeiro 25: 11,73 % aa (-1,10%)
DI - Janeiro 27: 11,71 % aa (-0,85%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -3,3900% / 102.224 pontos
Dow Jones: -2,5277% / 34.899 pontos
Nasdaq: -2,2314% / 15.492 pontos
Nikkei: -1,63% / 28.284 pontos
Hang Seng: -0,95% / 23.852 pontos
ASX 200: -0,54% / 7.240 pontos
ABERTURA
DAX: 0,588% / 15346,82 pontos
CAC 40: 1,005% / 6807,48 pontos
FTSE 100: 0,710% / 7094,03 pontos
Ibovespa Futuros.: -3,49% / 102556,00 pontos
S&P 500 Futuros.: 0,73% / 4629,5 pontos
Nasdaq 100 Futuros: 0,931% / 16201,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,64% / 100,75 ptos
Petróleo WTI: 4,59% / $71,40
Petróleo Brent: 3,84% / $75,49
Ouro: -0,33% / $1.795,58
Minério de ferro: 0,64% / $94,44
Soja: 0,68% / $1.261,75
Milho: -0,17% / $586,00
Café: -1,15% / $241,05
Açúcar: 0,93% / $19,54