O peso das commodities metálicas foi grande no mercado local, ao ponto de não conseguir celebrar uma redução acima das expectativas no desemprego medido até outubro, o qual possui perspectivas ainda mais positivas, em meio aos dados do CAGED.
Ainda assim, continua o cenário natural de fim de ano de volume muito baixo, fechamentos de datas múltiplos e agenda econômica relativamente restrita, onde as atenções hoje se voltam ao IGP-M e o retorno da inflação positiva e os dados do governo central.
Sem a deflação ao atacado, o índice deve novamente voltar ao positivo, porém com menor pressão do varejo e menor incidência da construção civil, como observado pelo INCC mais recente.
Com isso, após superar 30% neste ano, o índice base de reajustes diversos deve fechar 2021 próximo do 17%, o que ainda carrega uma inflação de administrados considerável para 2022.
Para o governo central, as projeções são diversas, que vão desde um superávit de R$ 5,2 bi até déficit de R$ 18,5 bi, com mediana positiva de R$ 1,3 bi o que combinado com a recente arrecadação recorde, reforça a perspectiva de um passado fiscal positivo, um presente incerto e um futuro nebuloso.
Globalmente, apesar do foco ainda dado na variante Omicron Covid-19, o CDC nos EUA reduziu a quarentena para 5 dias aos assintomáticos, enquanto na África do Sul, cientistas indicam que ela aumenta a imunidade contra a Delta.
Além disso, apesar da tentativa de pressão de alguns governos e uma série bastante extensa de protestos na Europa contra os lockdowns, a relação da variante com óbitos continua confusa, onde a maior parte dos dados coloca como letalidade muito baixa.
Com isso, reiteramos que a Omicron pode sim, ser o sinal do ‘início do fim’ da pandemia, algo que pode ser muito positivo para a economia mundial a partir do próximo ano.
Atenção também aos dados de estoques e vendas pendentes de imóveis nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com os investidores continuando a avaliar a ameaça da variante Omicron Covid-19.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, enquanto os investidores monitoram os desenvolvimentos da variante Omicron.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos a partir dos 5 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, quedas, com destaque ao minério de ferro e cobre.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, ainda assim próximo das altas mais recentes, desde novembro.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,29%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,6274 / -0,08 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / -0,292%
Dólar / Yen : ¥ 114,99 / 0,139%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / -0,127%
Dólar Fut. (1 m) : 5636,84 / -0,07 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 23: 11,67 % aa (#VALOR!)
DI - Janeiro 24: 10,91 % aa (-0,09%)
DI - Janeiro 26: 10,47 % aa (-0,05%)
DI - Janeiro 27: 10,50 % aa (-0,28%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6539% / 104.864 pontos
Dow Jones: 0,2640% / 36.398 pontos
Nasdaq: -0,5642% / 15.782 pontos
Nikkei: -0,56% / 28.907 pontos
Hang Seng: -0,83% / 23.087 pontos
ASX 200: 1,21% / 7.510 pontos
ABERTURA
DAX: -0,191% / 15933,29 pontos
CAC 40: 0,087% / 7187,32 pontos
FTSE: 1,083% / 7451,94 pontos
Ibov. Fut.: -0,64% / 105960,00 pontos
S&P Fut.: 0,24% / 4790 pontos
Nasdaq Fut.: 0,331% / 16555,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,14% / 100,20 ptos
Petróleo WTI: -0,07% / $75,93
Petróleo Brent: 0,30% / $78,96
Ouro: -0,13% / $1.802,15
Minério de Ferro: -0,36% / $112,29
Soja: -0,02% / $1.361,00
Milho: -0,08% / $605,50
Café: -0,64% / $226,40
Açúcar: 0,42% / $18,99