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Os holofotes miram a Inflação dos EUA que sairá às 9h30 desta terça-feira

Publicado 13.09.2022, 08:01
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Bem-vindos à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, com os investidores aguardando o relatório de inflação dos EUA para o mês de agosto.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 2,74% para 2.449,54 pontos, no retorno às negociações após um feriado na segunda-feira. A alta foi liderado pela Samsung (KS:005930) Electronics que avançou 4,5% e SK Hynix que subiu 4,87%.

O Nikkei do Japão subiu 0,25%, para 28.614,63 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,65%, para 7.009,70 pontos, navegando pela primeira vez acima de 7.000 pontos pela primeira vez desde agosto, marcando seu quarto dia consecutivo de ganhos, com nove dos 11 setores no verde. O setor financeiro, altamente ponderado, fechou em alta, assim como as ações de energia. Woodside Energy e Santos subiram 0,9% e 1,6%, respectivamente. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,3%, Fortescue recuou 0,9%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) avançou 0,8%.

O Shanghai Composite da China Continental subiu 0,05% para 3.263,80 pontos, enquanto o Shenzhen Component aumentou 0,39%, para 11.923,47 pontos, na volta do feriado, enquanto o índice Hang Seng em Hong Kong caiu 0,18%, fechando em 19.326,86 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão ganhou 0,61%.

Os analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) não espera que a China abandone imediatamente sua política de "Covid-Zero" após a próxima reunião do congresso do Partido Comunista em outubro.

EUROPA: As bolsas europeias sobem na manhã de terça-feira, com os mercados globais aguardando a leitura da inflação dos EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,65% no fim do pregão matinal, com ações de bebidas e alimentos liderando os ganhos, enquanto as ações do varejo caem.

O alemão DAX 30 sobe 0,55%, o francês CAC 40 avança 0,47% e o FTSE MIB da Itália avança 0,31%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,34% e o português PSI 20 recua 0,67%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,51%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 0,7%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 0,8%, enquanto BHP e Rio Tinto avançam 0,5% e 1,2%, respectivamente. A gigante petrolífera British Petroleum sobe 1,1%.

O desemprego no Reino Unido caiu para 3,6% no segundo trimestre, a menor taxa desde 1974. A taxa de inatividade econômica, por sua vez, aumentou 0,4 ponto percentual, para uma alta de cinco anos de 21,7%. O aperto crescente do mercado de trabalho pode alimentar ainda mais a pressão inflacionária e causar dores de cabeça para o Banco da Inglaterra. O crescimento anual dos salários reais, considerando a inflação e excluindo bônus, caiu 2,8% nos três meses até o final de julho, porém o descontentamento do setor público com greves pedindo aumento dos salários continuará à medida que seus orçamentos estão aumentando.

A expectativa de crescimento econômico na Alemanha do instituto de pesquisa econômica ZEW divulgado nesta terça-feira, caiu pelo terceiro mês consecutivo, para -61,9 em setembro, ante -55,3 em agosto e expectativa de -58,0. A inflação alemã continuou a acelerar em agosto, após a flexibilização em junho e julho, confirmando a primeira estimativa, em um sinal de que as pressões sobre os preços persistem à medida que a crise de fornecimento de energia continua. O índice de preços ao consumidor subiu 7,9% em agosto em relação ao mesmo mês do ano anterior medido pelos padrões nacionais, ante 7,5% em julho. Economistas esperavam que a inflação chegasse a 7,9%. A inflação dos preços ao consumidor em agosto acelerou para 7,9%, a mesma registrada em maio, que é a leitura mais alta desde 1973, depois de ter diminuído ligeiramente tanto em junho quanto em julho devido a medidas temporárias do governo.

EUA: Os futuros dos índices de ações sobem na manhã de terça-feira, com os investidores aguardando o relatório do índice de preços ao consumidor, um importante dado de inflação antes da reunião de setembro do Federal Reserve.

As ações dos EUA subiram na segunda-feira, dando continuidade a um rali de alívio que começou na semana passada. A confiança dos investidores foi reforçada pela crença de que a inflação já atingiu o pico. Um dólar mais fraco e o sucesso militar na Ucrânia também apoiaram as ações. O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,71%, fechando em 32.381,34 pontos. O S&P 500 subiu 1,06%, em 4.110,41 pontos e o Nasdaq Composite subiu 1,27%, em 12.266,41 pontos.

A Pesquisa de Expectativas do Consumidor do FED de Nova York mostrou que em agosto os americanos esperavam uma inflação de 5,7%, abaixo dos 6,2% em julho e a leitura mais baixa desde outubro de 2021, mostraram os dados divulgados na segunda-feira.

A pesquisa NFIB que saiu nesta terça-feira, subiu para 91,8 em agosto, ante 89,9 em julho. A leitura supera a previsão de consenso de 90,5 dos economistas. A pesquisa da NFIB representam quase metade dos empregos do setor privado. Economistas olham para o relatório para ter uma ideia da demanda doméstica e para extrapolar as tendências de contratações e salários na economia mais ampla. Agosto marca o segundo mês consecutivo de ganhos para o índice, que permanece baixo de acordo com os padrões históricos. A melhora geral da confiança foi impulsionada por melhores perspectivas de vendas de curto prazo e da economia, que recuperaram de níveis muito fracos.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA caem na manhã desta terça-feira. O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caia 3 pontos-base, em 3,310%, enquanto o rendimento do Tesouro de 2 anos também recuava 3 pontos-base, para 3,536%. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos caia quase 2 pontos-base, em 3,494%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%.

Todos os olhos estarão voltados para o relatório CPI de agosto, que será divulgado às 9h30 e deve mostrar uma queda de 0,1% na inflação global mensal. O relatório é um dos últimos que o FED terá antes de sua reunião de 20 a 21 de setembro, onde os mercados estão precificando uma chance de 9 em 10 de que o Federal Reserve aumentará as taxas de juros em 75 pontos-base pela terceira vez na próxima semana. O presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou na semana passada que está “fortemente comprometido” em reduzir a inflação.

O Credit Suisse (SIX:CSGN) vê o Federal Reserve interrompendo seus aumentos de juros mais cedo do que o esperado por causa da queda da inflação, o que pode levar a uma recuperação do mercado.

Ainda durante a semana, os investidores esperam o índice de preços ao produtor na quarta-feira e os dados de vendas no varejo que será divulgado na quinta-feira.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados de criptoativos operam com cautela nesta terça-feira, à espera dos dados do CPI dos EUA.

O Bitcoin segue acima de US $ 22.000 nesta terça-feira, mas o Ethereum continua patinando antes da atualização amplamente esperada que deve acontecer próximo do dia 15 de setembro. A segunda maior criptomoeda do mundo opera em queda mas segue negociando acima de US $ 1.700. Especialistas que acompanham o mercado cripto acreditam que os movimentos distintos entre o Bitcoin e o Ethereum se deve à atualização "The Merge" que está para acontecer, pois acredita-se que muitos "traders" tomaram posições a vista, com intuito de receber Ethereum com a atualização, mas posicionaram vendas futuras, após subir mais de 90% e a realização do Ethereum estaria beneficiando o Bitcoin neste instante.

Bitcoin: +1,47%, em US $ 22.484,50
Ethereum: -0,97%, em US $ 1.727,74
Cardano: -2,47%
Solana: +1,30%
Dogecoin: -1,29%
Terra Classic: -0,59%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,56%
SP500: +0,59%
NASDAQ: +0,55%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,96%
Brent: +1,09%
WTI: +1,14%
Soja: +0,91%
Ouro: -0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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