As atenções novamente se voltam à inflação no Brasil e a continuidade dos cortes de juros por parte da autoridade monetária.
Recentemente nos EUA, Tiago Berriel, diretor de assuntos internacionais reforçou a perspectiva para o afrouxamento da reunião de maio e repetiu a máxima dos comunicados de “o comitê considera apropriado interromper o processo de flexibilização monetária em curso, para avaliar os próximos passos, à luz do horizonte relevante para a política monetária”.
Mesmo indicando uma recuperação econômica consistente, Berriel, assim como a maior parte dos analistas, sabe que nem mesmo os efeitos defasados de política monetária ocuparam ainda seu espaço na economia.
Portanto, a prudência indica anunciar uma parada para a reunião seguinte, todavia o contexto de juros mais baixos com crescimento dentro do padrão brasileiro parece cada vez mais desenhado.
CENÁRIO POLÍTICO
Barbosa não foi enfático ontem na conversa com o PSB e disse que pessoalmente ainda não está convencido de que deva ser candidato.
Isso passa obviamente por uma resistência de diversos governadores do partido, ligados ao PT por conveniência política e que veem no ex-juiz o porta voz das primeiras prisões do mensalão, o que de certa maneira abriu espaço para a Lava-Jato num âmbito muito mais amplo.
Por enquanto, por conta do desenho ainda indefinido do cenário político, nem mesmo o nome de Barbosa deve ganhar tração no curto prazo, sendo o pleito definido somente por votos no condenado lula e em Bolsonaro.
Mais uma vez, Brasil sendo Brasil.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva na sua maioria e os futuros NY caem, com temporada de balanços corporativos.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com o resultado abaixo das expectativas de empresas de tecnologia.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com exceção das defensivas como ouro e prata.
O petróleo abre em alta em NY e Londres, com a redução dos estoques nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 0,15%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,3849 / 0,14 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / -0,389%
Dólar / Yen : ¥ 107,66 / 0,270%
Libra / Dólar : US$ 1,41 / -0,106%
Dólar Fut. (1 m) : 3392,10 / 0,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,24 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,94 % aa (0,58%)
DI - Janeiro 21: 7,91 % aa (0,64%)
DI - Janeiro 25: 9,60 % aa (0,42%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,06% / 85.824 pontos
Dow Jones: -0,34% / 24.665 pontos
Nasdaq: -0,78% / 7.238 pontos
Nikkei: -0,13% / 22.162 pontos
Hang Seng: -0,94% / 30.418 pontos
ASX 200: -0,21% / 5.869 pontos
ABERTURA
DAX: 0,052% / 12573,93 pontos
CAC 40: 0,533% / 5420,40 pontos
FTSE: 0,468% / 7363,24 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 86486,00 pontos
S&P Fut.: 0,011% / 2693,40 pontos
Nasdaq Fut.: -0,096% / 6773,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,32% / 89,84 ptos
Petróleo WTI: 0,41% / $68,57
Petróleo Brent:0,37% / $74,05
Ouro: -0,39% / $1.340,32
Minério de Ferro: 1,24% / $65,49
Soja: 0,01% / $18,97
Milho: -0,52% / $379,75
Café: 0,44% / $114,50
Açúcar: -0,34% / $11,72