Bolsonaro é alvo de mandado de buscas da PF, em Brasília
Os mercados globais ensaiam uma recuperação, retornando ao ritmo visto há dias atrás, quando oscilava em detrimento das noticias em torno da guerra comercial entre Estados Unidos e China. A recuperação foi iniciada na Ásia, onde o índice acionário de Xangai encerrou os seus negócios com alta de 2,16% (junto com uma apreciação da moeda chinesa). Na Europa, as bolsas deram sequencia ao clima positiva, mantendo altas mais moderadas, em torno de 0,7%. O índice futuro do Dow Jones sinaliza alta de 0,84%, enquanto o S&P e o NASDAQ sinalizam altas de 0,6%.
No câmbio, o dólar tem uma estabilidade em relação aos seus principais pares, e o índice para o dólar oscila próximo da estabilidade. A decepção do mercado com os dados econômicos para a inflação criou uma resistência no dólar. Nas commodities, após a intensa queda que houve ontem, os preços do petróleo se estabilizaram enquanto o mercado de metais sofreu uma melhora. Neste último, destaque para o minério de ferro a vista (no porto de Qingdao), que registrou uma alta de 1%, impulsionado pelo mercado futuro de aço. Já quanto ao petróleo, após a queda histórica na sessão de ontem, quando recuou quase 7% no Brent e 5% no WTI (veja abaixo):
Na agenda diária, os mercados ficaram de olho na inflação dos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor registrou um aumento de 0,1%, decepcionando a expectativa do mercado de 0,2%. O núcleo (que exclui os itens mais voláteis), no entanto, veio em linha com as expectativas do mercado, com alta de 0,2%.
Brasil
A alta generalizada no mercado externo permitiu ganhos na bolsa local, que registra ganhos em todos os índices setoriais, sobretudo o financeiro. Os ativos de materiais básicos, mais sensíveis ao dólar (que tem uma leve queda de 0,2%), tem a alta mais modesta no mercado local.
Na agenda local, as vendas no varejo caíram 0,6% em maio. O comércio varejista perdeu o bom momento que vinha registrando. A queda foi influenciada especificamente pelos combustíveis e lubrificantes. No comércio varejista ampliado, os materiais de construção também tiveram um impacto negativo.