A posição positiva de economias centrais tem dificultado ainda mais a demanda por países e suas dívidas, dada a complicada situação de diversos países.
A dificuldade em absorver tal cenário vem de um contexto que se mostrava positivo há menos de 6 meses para emergentes e se reverteu fortemente a partir de maio.
Na China, as exportações caem pelo quinto mês consecutivo; a Turquia não demonstra solução crível de seu problema com o setor externo; a Argentina corta ministérios e aumenta a austeridade, na tentativa de conter a ‘sangria’ do peso; a rupia indonésia tem seu menor nível em 20 anos; a rupia indiana está no seu low histórico; o rand sul africano está em seu pior valor em mais de 2 anos.
Neste contexto está o Brasil, com reformas inacabadas, um cenário político desafiador e com o Real desafiando o pior valor desde a crise de 2015.
Em um cenário com EUA elevando juros e guerra comercial, o Brasil reserva a vantagem de ter uma taxa de juros baixa, composição positiva das contas externas e reservas abundantes.
Ainda assim, pode ser difícil para os investidores assumirem riscos de dívidas emergentes neste momento.
O fim total das férias no hemisfério norte dirá o quanto peso terá o retorno dos grandes investidores, o que informalmente ocorre com maior intensidade a partir do halloween.
Até lá, só terror.
CENÁRIO POLÍTICO
A expectativa com a pesquisa Ibope só deve trazer um ponto: nada!
O cenário pouco muda, o PT (lula) insiste na candidatura, recorrendo novamente a órgãos internacionais que não tem jurisdição aqui e perdem tempo para transferir os votos para Haddad.
No PSDB, FHC já entendeu quem é o ‘inimigo’ do segundo turno e pede que a munição se volte contra o PT e não Bolsonaro.
O ex-presidente acredita que o segundo turno é dele, então é a segunda vaga que deve ser disputada e não a primeira.
Tucanos no muro com tal declaração, pois muitos são simpáticos à estrela.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam instáveis, com o retorno do feriado do dia do trabalho nos EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, mas cauteloso com a questão comercial ainda em voga.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vértices.
Entre as commodities metálicas, quedas, com exceção ao minério de ferro.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, com os furacões no golfo do México paralisando a produção.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,1588 / 2,49 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,499%
Dólar / Yen : ¥ 111,42 / 0,315%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / -0,365%
Dólar Fut. (1 m) : 4155,14 / 1,95 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 8,00 % aa (0,95%)
DI - Janeiro 20: 8,79 % aa (1,38%)
DI - Janeiro 21: 9,99 % aa (1,83%)
DI - Janeiro 25: 12,32 % aa (1,73%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,63% / 76.193 pontos
Dow Jones: -0,09% / 25.965 pontos
Nasdaq: 0,26% / 8.110 pontos
Nikkei: -0,05% / 22.697 pontos
Hang Seng: 0,94% / 27.973 pontos
ASX 200: -0,28% / 6.293 pontos
ABERTURA
DAX: -0,879% / 12237,88 pontos
CAC 40: -1,022% / 5358,45 pontos
FTSE: -0,259% / 7485,20 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76539,00 pontos
S&P Fut.: -0,021% / 2901,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,059% / 7665,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,10% / 83,62 ptos
Petróleo WTI: 2,12% / $71,28
Petróleo Brent:1,74% / $79,51
Ouro: -0,58% / $1.194,26
Minério de Ferro: -0,06% / $66,03
Soja: 1,90% / $15,79
Milho: 0,36% / $351,75
Café: -0,86% / $98,10
Açúcar: 0,75% / $10,69