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Todos os holofotes se voltam para a Decisão do Fed nesta quarta-feira

Publicado 14.06.2023, 08:28
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam mistas com a inflação nos EUA subindo a uma taxa anual de 4% em maio, a menor em dois anos, dando espaço para o Federal Reserve fazer uma pausa e evitar um aumento de juros em sua reunião de junho.

No Japão, o Nikkei subiu 1,47% para fechar em 33.502,42 pontos, registrando sua quinta sessão consecutiva de ganhos. Ações da Toyota cravaram o nível mais alto em 16 meses depois que os acionistas da empresa votaram para manter Akio Toyoda como seu presidente.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,32% para terminar em 7.161,70 pontos, o terceiro ganho diário consecutivo. As mineradoras fortaleceram o mercado acionário australiano, depois que os números de inflação mais frios do que o esperado nos EUA ajudaram a impulsionar Wall Street e com o preço do minério de ferro subindo. Os pesos pesados BHP, Fortescue e Rio Tinto (LON:RIO) avançaram 3,6%, 4,3% e 2,9% junto com a alta de 2,9% da BlueScope Steel. Os players de lítio também saltaram, com Allkem e Liontown Resouces subindo 4,6% e 2,1%. O setor financeiro, altamente ponderado, subiu com os quatro grandes bancos negociando no verde. As petrolíferas Santos e Woodside Energy fecharam em alta de 1% e 1,4%, respectivamente.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,51%, em 19.421,00 pontos enquanto os mercados da China continental foram mais mistos, com o Shanghai Composite caindo 0,14%, em 3.228,99 pontos e o Shenzhen Component subindo 0,26%, fechando em 10.984,56 pontos. Economistas de Wall Street estão alertando que a fraqueza no mercado imobiliário da China pode ser um empecilho para a economia nos próximos anos. Economistas do Goldman Sachs (NYSE:GS), disseram em nota no final de semana que "vemos fraquezas persistentes no setor imobiliário, principalmente relacionadas às cidades menores e financiamento aos desenvolvedores privados e acreditamos que não parece haver uma solução rápida para eles”. Eles acreditam que o mercado imobiliário deve ter uma "recuperação em forma de L", que é definida como declínios acentuados seguidos por uma lenta taxa de recuperação. Enquanto isso, o Morgan Stanley (NYSE:MS), em seu relatório, acrescentou que se as medidas de flexibilização monetária não conseguirem apoiar o setor em dificuldades, isso também levará a preocupações de um efeito de transbordamento no restante da região da Ásia-Pacífico. Um “risco negativo seria se o setor imobiliário da China não se estabilizar mesmo com a flexibilização que esperamos” e concluiu que “nesse cenário, a confiança e as condições financeiras ficarão mais apertadas na China, o que terá implicações diretas para o crescimento da China, mas também se espalhará negativamente para a região”.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,72% para encerrar o dia em 2.619,08 pontos, continuando a recuar em relação à alta do ano em 9 de junho, com a taxa de desemprego do país retornando ao recorde de baixa de 2,5% visto em agosto passado. Dados do governo mostraram que o número de pessoas ocupadas totalizou 28,84 milhões em maio, aumentando 1,2% em relação ao ano anterior. A relação emprego/população ficou em 63,5% em maio, alta de 0,5% em relação ao ano anterior. O número de desempregados foi de 787 mil pessoas em maio, uma queda de 11,5% em relação ao ano anterior.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta na quarta-feira, com os investidores aguardando o anúncio amplamente esperado de uma pausa nos aumentos das taxas de juros por parte do Federal Reserve.

O referencial Stoxx 600 sobe 0,7% na sessão matinal, com setores majoritariamente positivos. Destaque para as ações de automóveis e mineração sobem, enquanto o setor de viagem cai.

O alemão DAX 30 sobe 0,5%, o francês sobe 0,8% e o FTSE MIB da Itália avança 1,3%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 1% e o português PSi 20 avança 0,4%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,4%, auxiliado por um aumento de 0,6% nas ações da gigante petrolífera Shell (NYSE:SHEL), que anunciou planos de aumentar seus dividendos e recompras de ações enquanto corta custos. Também abandonou uma promessa anunciada anteriormente de cortar a produção de petróleo todos os anos até 2030. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 3,2%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 3,8%, enquanto BHP e Rio Tinto sobem 2,4% e 2,7%, respectivamente.

Os investidores também aguardam o anúncio de política monetária do Banco Central Europeu na quinta-feira que deve aumentar sua taxa básica de juros em mais 25 pontos-base na quinta-feira, insistindo que todas as decisões futuras sobre taxas serão estritamente dependentes de dados econômicos, já que a incerteza pesa sobre as perspectivas de inflação e crescimento. Segundo um especialista, dados econômicos mais fracos, alívio significativo nos mercados de energia e a recente queda surpreendentemente acentuada da inflação são fatores que justificam o fim precoce do ciclo de juros, enquanto a pressão salarial crescente e as expectativas de inflação em queda, mas ainda altas, pedem cautela.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam em stand-by na manhã de quarta-feira, com os investidores aguardando a decisão política do Federal Reserve e a subsequente coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell logo a seguir, onde ele pode fornecer informações sobre o estado da economia e o futuro do banco central.

A expectativa do mercado é de 90% de chance de que o banco central mantenha as taxas na meta atual de 5% a 5,25%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group e isso seria um alívio frente aos aumentos das taxas de juros pós uma sequência de 10 aumentos consecutivos.

O índice de preços ao produtor de maio, outro indicador da trajetória da inflação, será divulgado às 9h30 de quarta-feira. Economistas esperam uma queda de 0,1%. Na terça-feira, a leitura de maio do índice de preços ao consumidor, que mostrou o menor aumento anual em mais de dois anos, reforçou as esperanças dos investidores de que o Fed não aumentará as taxas de juros.

Esse otimismo empurrou o mercado para cima na terça-feira. O Dow Jones subiu 0,43%, em 34.212,12 pontos, o S&P 500 avançou 0,69%, em 4.369,01 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhou 0,83%, em 13.573,32 pontos. Tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq atingiram seus níveis mais altos desde abril passado durante a sessão.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA caem na manhã de quarta-feira. Por volta das 5h00, o rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caia 3 pontos-base para 3,8076%, enquanto o o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos caia 4 pontos-base para 4,654%. Rendimentos e preços tem uma relação invertida e um ponto-base é igual a 0,01%.

Seguindo a agenda econômica, os estoques semanais de petróleo dos EUA sairá às 11h30. A decisão do Federal Reserve sairá às 15h00 e o presidente do Fed, Jerome Powell falará à imprensa às 15h30.

CRIPTOMOEDAS: As principais criptomoedas estavam caindo antes da decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros na quarta-feira. Os ativos digitais podem ser particularmente vulneráveis a comentários do banco central sugerindo que mais aumentos de juros podem estar por vir.

O Bitcoin recua quase 1% nas últimas 24 horas, ficando ligeiramente abaixo da faixa de US$ 26.000 e US$ 27.000 que recentemente dominou grande parte do período desde que o maior ativo digital atingiu uma máxima de 10 meses acima de US$ 30.000 em abril.

Mesmo que o Fed mantenha os juros pela primeira vez em mais de um ano neste mês, a inflação continua muito acima do nível desejado de 2%, sugerindo que a campanha mais agressiva para aumentar os juros seja retomada em julho. Custos de empréstimos mais altos são considerado revés para as criptomoedas, incentivando os investidores a escolher ativos menos arriscados.

O Ethereum, a segunda maior moeda digital, cai menos de 0,5%. Cardano perde 2,4% e Polygon sobe 1,2%. Memecoins como Dogecoin sobe 0,1%, enquanto Shiba Inu subia 1,3%.

Bitcoin: -0,75% em US $ 25.961,70
Ethereum: -0,25% em US $ 1.746,85

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,12%
S&P 500: +0,18%
NASDAQ: -0,22%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,51%
Brent: +1,48%
WTI: +1,46%
Soja: -0,34%
Ouro: +0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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