A queda na venda de imóveis pré-existentes nos EUA suscitou para alguns analistas a rápida assunção de que o cenário se voltava novamente à pretensa normalidade, ou seja, com perspectivas de crescimento mais modesto dos EUA neste ano.
Daí o impacto no resultado da venda de imóveis novos, com alta anual de 4,5%, ante expectativas de queda de 2,7%, dando impulso aos ativos de maior risco no mercado financeiro e na pressão global no dólar, que continua até hoje.
Agora pesa a temporada de balanços e a quantidade expressiva de resultados sendo divulgados hoje de empresas de grande relevância, elevando a cautela dos investidores na abertura dos negócios.
Destacam-se hoje os resultados de icrosoft, Facebook, BofA, Visa, AT&T, Boing, Coca-Cola, Novartis, Inbev, SAP, PayPal, Caterpillar, Domino's, Alfa Laval, Volvo, Hyundai, Tesla (NASDAQ:TSLA), Vale (SA:VALE3), Canon, Moody's, Credit Suisse, Chipotle, Nasdaq, Equifax, ABN Amro e Akzo Nobel.
Localmente, além da vitória expressiva do texto da previdência e da ausência de desidratação, o ‘saco de bondades’ do ministério da economia pode ser uma notícia melhor do que parece.
São o Emprega Mais, Brasil 4.0, Simplifica e o Pró-Mercado.
Estes dois últimos devem gerar a maior expectativa, o primeiro pelo impacto microeconômico positivo e de ações positivas que o ministério da economia e o Banco Central tem tomado desde o mandato de Temer e o segundo é o passo inicial para a abertura econômica.
Esta é uma das promessas de campanha que pode ter o maior impacto na economia nos últimos anos, pois com um CAGED negativo em 43.196 vagas, o país precisa de toda ajuda possível.
CENÁRIO POLÍTICO
Muito se canta como a vitória de ‘Maia’ na CCJ ontem, com aprovação do texto da previdência aos 48 x 18.
Todavia, se esquece que no final, Maia é literalmente governo, assim como foi na era Temer.
A tentativa de se diminuir a vitória do governo se dê em um misto de falta de poder de comunicação, já claro neste mandato e da fragilidade da posição de Onyx perante o congresso.
O filho do presidente se digladiando nas redes sociais com o vice-presidente (brigando sozinho, na verdade) é um elemento de ruído desnecessário, dados os avanços atuais.
O problema é exatamente quando ele se volta contra elementos chave como Maia e gera a crise semelhante à de março, daí a necessidade premente de controle parental sobre o uso da internet.
Quanto ao lula, uma palavra: sítio.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY abrem mistos, com a temporada de balanços e o recorde recente.
Na Ásia, o fechamento foi misto, também pela temporada de balanços.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao ouro e cobre.
O petróleo abre em queda, com estoques fortes da commodity.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9216 / -0,38 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,187%
Dólar / Yen : ¥ 111,87 / 0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,039%
Dólar Fut. (1 m) : 3922,42 / -0,34 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,43 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 6,96 % aa (-0,71%)
DI - Janeiro 23: 8,12 % aa (-0,98%)
DI - Janeiro 25: 8,65 % aa (-1,14%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,41% / 95.923 pontos
Dow Jones: 0,55% / 26.656 pontos
Nasdaq: 1,32% / 8.121 pontos
Nikkei: -0,27% / 22.200 pontos
Hang Seng: -0,53% / 29.806 pontos
ASX 200: 0,99% / 6.382 pontos
ABERTURA
DAX: 0,817% / 12335,46 pontos
CAC 40: -0,027% / 5590,19 pontos
FTSE: -0,252% / 7504,14 pontos
Ibov. Fut.: 1,44% / 96716,00 pontos
S&P Fut.: -0,003% / 2938,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,003% / 7838,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,00% / 81,65 ptos
Petróleo WTI: -0,48% / $65,98
Petróleo Brent:-0,11% / $74,43
Ouro: -0,08% / $1.271,46
Minério de Ferro: 0,10% / $93,29
Soja: -1,47% / $15,44
Milho: 0,14% / $351,75
Café: 0,55% / $91,60
Açúcar: -0,79% / $12,60