Passada uma semana muito intensa em termos de indicadores macroeconômicos, com destaque para o resultado do IPCA e do Payroll, esta semana se mostra mais modesta em termos de indicadores.
A contração de postos de trabalho nos EUA foi marcada pelos furacões na região, porém também pela elevação no custo de mão de obra, o que reanima, ao menos no curto prazo, a alta de juros por parte do FOMC.
Ainda assim, devido ao efeito climático, ainda não se pode colocar tal elevação como tendência e sequer concluir que o FED seguirá por tal linha de pensamento, portanto, a alta de juros nos EUA ainda depende de dados menos influenciados por externalidade.
No Brasil, o IPCA acima do topo das projeções não reverte a perspectiva de cortes de juros, pois ainda é o segundo menor resultado em quase 20 anos e o menor acumulado no ano desde 98.
Para esta semana, especial atenção ao feriado hoje nos EUA, às vendas ao varejo no Brasil e EUA, IGP-DI hoje e ata da última reunião do FOMC.
CENÁRIO POLÍTICO
O PSDB continua no processo implosivo, agora na briga aberta entre Dória e Goldman, o que em certo momento pode suscitar na saída do prefeito do partido, com destino quase certo ao Democratas.
Nesta semana, as atenções continuam voltadas à apreciação da denúncia contra o presidente Temer e a contagem ponto a ponto para evitar seu avanço na câmara dos deputados.
Com o melhor desempenho do Refis, alguns deputados já miram em breve os recursos adicionais do governo e retomam a barganha no melhor estilo político brasileiro. Assim, à revelia da equipe econômica, Temer deve ficar.
Enquanto isso, o PT já entendeu a mensagem da eleição anterior e tenda evitar que lula seja a imagem única do partido, tentando reforçar sua presença nos parlamentos.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é sem rumo, com os futuros em NY em alta, com preocupações ainda com a Cataluña e na expectativa por avanços políticos nos EUA. Na Ásia, o fechamento foi positivo na sua maioria, apesar dos resultados do Caixin.
O dólar opera em queda forte contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries não operam com o feriado de Columbus Day nos EUA.
Entre as commodities metálicas, o minério de ferro opera em alta, apesar da redução do Caixin composto e o ouro sobe com o dólar em queda global.
O petróleo abriu em queda em NY e Londres, apesar da perspectiva de corte de produção por parte dos árabes.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1555 / 0,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,128%
Dólar / Yen : ¥ 112,65 / 0,000%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,674%
Dólar Fut. (1 m) : 3168,72 / 0,19 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,10 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,78 % aa (-0,64%)
DI - Janeiro 21: 8,92 % aa (-1,00%)
DI - Janeiro 25: 9,90 % aa (-1,59%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,73% / 76.055 pontos
Dow Jones: -0,01% / 22.774 pontos
Nasdaq: 0,07% / 6.590 pontos
Nikkei: 0,30% / 20.691 pontos
Hang Seng: -0,46% / 28.327 pontos
ASX 200: 0,50% / 5.739 pontos
ABERTURA
DAX: -0,018% / 12953,65 pontos
CAC 40: -0,063% / 5356,50 pontos
FTSE: -0,177% / 7509,53 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76214,00 pontos
S&P Fut.: 0,118% / 2548,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,198% / 6076,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,13% / 84,04 ptos
Petróleo WTI: 0,12% / $49,35
Petróleo Brent:-0,65% / $55,26
Ouro: 0,50% / $1.283,07
Minério de Ferro: 0,68% / $63,27
Soja: 0,38% / $18,45
Milho: -0,14% / $349,50
Café: 0,92% / $131,15
Açúcar: 1,14% / $14,14