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Após descumprir meta inflacionária, mercado espera que Copom mantenha juros

Dados Econômicos 30.01.2023 11:41
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Por Jessica Bahia Melo

Investing.com – Ainda que a meta de inflação do ano passado não tenha sido cumprida e a expectativa é de que não seja novamente neste ano, os agentes do mercado estimam manutenção da taxa de juros brasileira em 13,75%. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne a partir de terça-feira, 31, com a divulgação da decisão sobre a taxa Selic na quarta-feira, 01. Uma situação fiscal indefinida acende um alerta para a política monetária e ainda é cedo para falar em cortes, na visão de especialistas consultados pelo Investing.com Brasil.

Na visão de Mauricio Oreng, economista do Santander (BVMF:SANB11), os juros devem ser mantidos em 13,75%. “Não há muita discussão. A tendência é que o Banco Central continue com a estratégia que já está operando, com estabilidade de juros por tempo prolongado até que haja uma segurança de fato de que a inflação vai convergir para o centro da meta”. O Santander avalia que os cortes devem iniciar no segundo semestre, alcançando 12% ao final do ano. O banco também projeta inflação de 5,6% este ano, mas esse indicador poderia ir a quase 6%, a depender da situação fiscal.

Oreng acredita que o foco dessa reunião deve ser o balanço de riscos. “Os riscos estão mais altos em função dos estímulos fiscais, as expectativas estão em alta, começando a refletir até no longo prazo. O cenário parece mais arriscado e seria importante a comunicação do BC refletir essa evolução”.

José Faria Júnior, sócio da Wagner Investimentos e economista certificado da Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros), concorda que a Selic deve ser mantida. “Acredito que o comunicado vai mostrar bastante preocupação, porque ainda não há solução para a situação fiscal”. Júnior completa que permeiam dúvidas sobre o futuro da composição do Comitê, que deve passar por alterações. “Esse é o último Copom com todos os diretores nomeados no governo Bolsonaro. O próximo terá dois nomeados pelo governo Lula”.

Fabricio Silvestre, economista do TC, também projeta que a taxa deve ser mantida, pelo menos até o quarto trimestre. “Se ainda não tem o arcabouço fiscal, acreditamos que o Banco Central deve acompanhar os efeitos da política monetária com alguma cautela. A possibilidade da queda deve estar de acordo com a credibilidade desse arcabouço”, reforça.

O Itaú BBA, que espera uma Selic no mesmo patamar, avalia que o Copom deve sinalizar uma postura vigilante da política monetária, “a fim de perseverar no processo de desinflação até que a convergência às metas e ancoragem das expectativas em torno de suas metas sejam alcançadas, e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, conforme apontou em relatório divulgado aos clientes e ao mercado.

LEIA MAIS - Juros: Com temor de recessão, mercado espera que Fed reduza ritmo de alta

Meta para 2023

O ano ainda é marcado pela continuidade da Guerra da Ucrânia, que causou forte impacto em commodities agrícolas e de petróleo. Outros fatores geopolíticos ainda podem afetar a economia mundial, como a reorganização de cadeias produtivas consideradas estratégicas, o que acende um alerta para a inflação.

LEIA MAIS: Cenários 2023: Veja 5 fatores geopolíticos que podem afetar a economia neste ano

Último Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 30, mostra que os economistas consultados subiram as expectativas para a inflação em 2023 de 5,48% para 5,74%, enquanto o centro da meta é de 3,25%, com 1,5 ponto percentual de tolerância, ou limite superior de 4,75%.

Mesmo que a meta não seja cumprida, os economistas divergem se ela deveria ou não ser alterada para uma mais factível. Se a meta for alterada, haveria um espaço para juros menos restritivos em 2023, na visão de Júnior, mas poderia causar uma deterioração das expectativas e aumento nos prêmios de risco nos títulos públicos. “E é por isso que o juro de longo prazo está subindo, a curva está inclinando”, alerta.

Para o TC, a meta atual deve ser mantida, pois rever um critério já definido não deve gerar o resultado esperado, que seria permitir um crescimento econômico maior. “O saldo de uma mudança na meta para este ano é um aumento de incerteza em momento de transição de arcabouço fiscal”.

Uma meta irrealista muito baixa e horizonte de um ano torna o cumprimento mais difícil, segundo Daniel Vasconcelos, professor de economia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Se a meta é muito baixa e o Banco Central começa a perceber que não vai cumprir a meta, a tendência é de que ele eleve muito a taxa de juros, e já estamos com um patamar bastante elevado, o que significa que a economia como um todo acaba penalizada por um excesso de rigor”, critica Vasconcelos.

No ano passado, além de o mundo começar uma recuperação lenta e gradual após impactos mais severos da economia causados pela pandemia, afetando cadeias globais de valor, houve um efeito do início do conflito na Ucrânia, levando a altas nos preços, lembra o professor. “Não era uma questão doméstica, mas sim exógena. E o Banco Central brasileiro respondeu elevando a taxa de juros para tentar controlar a inflação, sendo que parte significativa dessa elevação carregava esse componente externo, que a elevação de juros não vai conseguir evitar”, completa. Preços administrados, principalmente combustíveis e energia, seguem como pontos de atenção.

Após descumprir meta inflacionária, mercado espera que Copom mantenha juros
 

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Comentários (19)
Mathew Newmann
Mathew Newmann 31.01.2023 9:53
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Herança maldita do ladrão milíciano! O maior juro real do mundo quebrando empresas e famílias!
E. Andrade
E. Andrade 31.01.2023 6:13
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Se a meta de inflação não foi cumprida e vai piorar pra esse ano, além disso tem o super aparelhamento da máquina pública nesse governo, como pode a Selic ser mantida como está? Já deveria estar indo pra 16%. Essa manutenção vai piorar ainda mais a situação!
Marcus Tulio Abreu Aguiar Filho
Marcus Tulio Abreu Aguiar Filho 31.01.2023 4:15
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Me da ansia de vomito quando alguem fala em "arcabouço fiscal"
Nero
Nero 31.01.2023 3:49
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Como dizia justo verissimo, O pobre q se exploda com juros altos
JOSE SILVEIRA
JOSE SILVEIRA 30.01.2023 15:54
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Quem é esse mercado ? Deve estar ganhando muito dinheiro com SELIC neste patamar. Enquanto isso, a indústria, o comércio e a construção civil só perdem com esses juros altos.
Alexandre
Alexandre 30.01.2023 15:54
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lá vai travando hora que gov vê caixa vazio dicerto reage
Alexandre
Alexandre 30.01.2023 15:54
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a galera vai entrar no crédito não e muita pouco coisa que tá dando rentabilidade pra cobrir juro alto
Alexandre
Alexandre 30.01.2023 15:40
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tem por povo que tá ganhando um jurinho na sobra pra trabalhar um pouco depois país nuh vai para frente o gov que não presta
Alexandre
Alexandre 30.01.2023 15:21
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tem que esperar meche no bolso do governo pra toma providências
Antonio Kainam Verbio
Antonio Kainam Verbio 30.01.2023 15:07
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só esqueceu de Falar que por causa do BC.. fechamos o ano com inflação menor que EUA e Europa e PIB superior que a China...
Alexandre
Alexandre 30.01.2023 15:07
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que invistam na produção
30.01.2023 14:59
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cadê o chilique dos trastes com a maquiagem dos dados do BC? erraram pra ajudar o Minto ?
Valdir Nunes
Valdir Nunes 30.01.2023 14:39
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Tá na hora do Campos Neto JÁ IR embora do BC...
30.01.2023 14:39
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Esse é um gênio, aí coloca quem? Guilherme Boulos???
roberto gadioli
roberto gadioli 30.01.2023 14:39
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com certeza ... O tal campos neto tá contaminado. pede pra sair campos neto
 
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