Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 5 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Mercados Americanos fechados
A Bolsa de Valores de Nova York e a Nasdaq não abrirão em respeito ao luto nacional pelo 41º presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, que faleceu na sexta-feira aos 94 anos.
A última vez que o mercado fechou para marcar a morte de um presidente foi em 2 de janeiro de 2007, em razão da morte do Presidente Gerald Ford.
Os mercados de títulos também serão fechados.
Enquanto isso, o CME Group (NASDAQ:CME) interromperá a negociação de produtos de taxa de juros e futuros e opções para o dia, embora as negociações eletrônicas e negociações de futuros de energia e metais tenham uma sessão regular, incluindo aquelas para óleo e ouro.
Outros mercados globais operarão em horário normal.
Os mercados de câmbio também estão operando normalmente, embora os volumes sejam mais leves que o normal.
2. Queda global de ações
Bolsas de valores mundiais estavam em baixa, após uma forte crise imobiliária em Wall Street, à medida que as preocupações com uma possível desaceleração econômica e o estado da guerra comercial EUA-China mantinham os compradores à margem.
Os mercados europeus estavam sob pressão, em todos os setores e as principais bolsas operando em território negativo no comércio do meio da manhã.
O índice pan-europeu STOXX 600 caía quase 1% às 8h25, atingindo seu menor nível desde 23 de novembro. Entre os índices nacionais, o DAX da Alemanha, o França CAC 40 e o FTSE da Inglaterra tiveram uma queda de 0,8% ou mais.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam em baixa, com o Shanghai Composite da China caindo 0,6% e o Nikkei do Japão em baixa de 0,5%.
Os movimentos antes do pregão aconteciam após Wall Street ter caido na terça-feira, com o Dow fechando quase 800 pontos, enquanto o S&P 500 caía mais de 3%. O Nasdaq Composite, enquanto isso, caiu 3,8% para fechar em território de correção.
3. Queda dos preços do petróleo
No mercado de commodities, os preços do petróleo caíram em meio a sinais de inchaço nos os estoques dos EUA e os traders continuaram a pesar as perspectivas de um corte de produção coordenado entre os principais produtores mundiais de petróleo antes da reunião da OPEP desta semana.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate caíram 27 centavos, ou aproximadamente 0,5%, para US$ 52,98 o barril.
Os futuros internacionais de petróleo Brent caíram 32 centavos, ou cerca de 0,5%, para US$ 61,76 por barril.
Os preços foram pressionados por um relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo que dizia que os os estoques brutos dos EUA aumentaram em 5,4 milhões de barris na semana encerrada em 30 de novembro
Os dados do inventário de petróleo oficial do governo americano estão marcados para quinta-feira, um dia depois do habitual, devido ao dia de luto nacional de hoje.
4. Dólar pouco alterado em pregão calmo
Saindo do mercado de capitais o dólar dos EUA tinha pouca variação frente a uma cesta de moedas enquanto o foco do mercado permanecia largamente em sintonia com os desenvolvimentos do comércio global.
Preocupações com mercados de títulos dos EUA sinalizando uma recessão iminente também captaram a atenção do mercado.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, mantendo-se estável em torno do nível 96,90. Ele se inclinou para uma baixa de quase duas semanas de 96,30 na última sessão.
Enquanto a maioria dos os dados econômicos divulgados dos EUA anteriormente foram adiados, o Federal Reserve publicará o Livro Bege conforme programado às 17h00.
5. Atualização do Brexit
De volta à Europa, os investidores estão de olho em quaisquer novos desenvolvimentos políticos no Reino Unido, enquanto os legisladores continuam a debater o plano para Brexit de Westminster.
A primeira-ministra Theresa May sofreu uma série de derrotas embaraçosas no Parlamento nesta terça-feira, levando a libra esterlina a cair para o nível mais baixo desde junho de 2017.
A moeda do Reino Unido ficou em 1,2735.
A libra permanecia sob pressão antes da importante votação parlamentar sobre o acordo do Brexit em 11 de dezembro, em meio a dúvidas sobre se a votação será aprovada.
Com Reuters