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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 10.12.2018, 08:42
© Reuters.
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 10 de dezembro, sobre os mercados financeiros:

1. EUA diz que 1º de março "prazo máximo" para acordo comercial com a China

Os mercados estarão a acompanhando das disputas comerciais entre os Estados Unidos e a China, em meio a crescentes dúvidas sobre se as duas maiores economias do mundo conseguirão resolver suas diferenças.

O representante de Comércio americano, Robert Lighthizer, disse no domingo que as negociações comerciais entre os dois países precisam chegar ao fim com sucesso até 1º de março, ou Washington imporá novas tarifas.

"No que me diz respeito, é o prazo máximo. Quando falo com o presidente dos Estados Unidos, ele não está falando em ir além de março ", disse Lighthizer no programa Face the Nation, da CBS, referindo-se à recente decisão do presidente Donald Trump de adiar novas tarifas enquanto as negociações prosseguem.

Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, concordaram na semana passada em suspender as tarifas adicionais dos produtos de os ambos os países por 90 dias, a fim de permitir que as negociações continuem.

Washington e Pequim estão envolvidas em uma disputa comercial na maior parte do ano, com os dois países aplicando tarifas em vários produtos mutuamente. As tarifas levantaram preocupações no mercado sobre uma possível desaceleração no crescimento econômico global.

2. China apresenta "veemente protesto" sobre prisão na Huawei

Os mercados já estavam se recuperando das notícias da semana passada de que autoridades canadenses prenderam a diretora financeira da gigante chinesa de eletrônicos, Huawei, Meng Wanzhou, para extradição para os EUA.

No domingo, a China convocou o embaixador dos EUA em Pequim para apresentar um "veemente protesto" sobre a prisão.

"As ações dos EUA violam seriamente os direitos legais e legítimos da cidadã chinesa e, por sua natureza, foram extremamente desagradáveis ​​", disse Le Yucheng, vice-ministro de Relações Exteriores da China. ao embaixador Terry Branstad.

"A China responderá mais dependendo das ações americanas ", acrescentou Le, sem elaborar.

Meng, a filha do fundador da Huawei, enfrenta acusações dos EUA de que ela enganou os bancos multinacionais sobre o controle da Huawei em relação a uma empresa que opera no Irã.

O desenvolvimento desse incidente poderia criar outro obstáculo para a resolução de uma guerra comercial entre as duas principais economias do mundo.

3. Futuros indicam abertura em baixa

Mercado futuro dos EUA apontam para uma abertura menor neste início da semana de negociação.

Às 6h40 (horário de Brasília), O índice blue chip futuros do Dow caía 72 pontos, ou cerca de -0,3%, os futuros do S&P 500 recuava 8 pontos, ou cerca de -0,3%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava uma queda de 20 pontos, ou -0,3%.

A queda no pré-mercado ocorre depois que Wall Street registrou seu pior desempenho semanal desde março na semana passada.

Na Europa, as bolsas começaram a semana com o pé atrás, com todas as principais bolsas da região negociando em território negativo. O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 0,8% para atingir o menor valor em dois anos.

Mais cedo, na Ásia, os mercados fecharam em baixa. No Japão, o Nikkei acelerou as perdas em toda a região, caindo 2,1%.

No mercado de moedas, o índice dólar, que mede a força da divisa frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, ficou um pouco acima de 96,59.

No mercado de títulos, os rendimentos do Tesouro aumentaram, com a nota de referência título com vencimento em 10 anos em 2,86%, enquanto o rendimento nos títulos do governo com vencimentos em 2 anos ficaram em 2,72%.

4. Queda dos preços do petróleo apesar dos cortes da Opep

Em commodities, os preços do petróleo despencaram, com os investidores mudando o foco da decisão da Opep na semana passada para começar a cortar a produção, e voltaram a se preocupar com as perspectivas de crescimento global.

Os economistas estão preocupados que os conflitos comerciais globais entre as principais economias do mundo possam arrastar o crescimento global e, por extensão, corroer a demanda por energia.

Os contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate caíam 79 centavos, ou 1,5%, a US$ 51,82 por barril.

Os contratos futuros de petróleo Brent estavam cotados a US$ 60,95 por barril, com queda de 72 centavos, ou 1,2%.

5. Votação do Brexit em Foco

De volta à Europa, os investidores estão de olho em quaisquer novos desenvolvimentos políticos no Reino Unido, antes de uma votação crítica na terça-feira para saber se o parlamento vai aceitar ou rejeitar o acordo do Brexit proposto pela primeira-ministra britânica Theresa May.

Com o seu próprio futuro na balança, May repetidamente insistiu que o seu acordo, que prevê continuar a manter laços estreitos com a UE, é o único na mesa e que as alternativas são uma dolorosa saída "sem acordo" da UE ou possivelmente um "não-Brexit".

É amplamente esperado que a votação não seja aprovada e os ministros estão preocupados que a escala da derrota seja tal que possa derrubar o governo de May.

A libra esterlina estava largamente em baixa frente ao dólar, com o par GBP/USD 0,3% em 1,2713 e o par EUR / GBP, somando 0,3%, para negociação a 0,8974

A moeda brevemente chegou às máximas do dia, mais cedo depois que a Corte Européia de Justiça decidiu que a Grã-Bretanha pode revogar unilateralmente o Brexit se assim o desejar.

- Reuters contribuiu com esta reportagem

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