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Cinco estrategistas de Wall Street discutem o que aguarda o S&P 500

Publicado 31.05.2022, 07:42
© Reuters.
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Por Senad Karaahmetovic

Os futuros do S&P 500 apresentavam queda no início da tarde desta terça-feira depois de um rali de alívio na semana passada. Por volta das 13h30, os futuros do Dow Jones perdiam123 pontos desde o início do pregão, equivalente a 0,23%, enquanto os futuros do S&P 500 registravam recuo de 0,34%. Por outro lado, o Nasdaq 100 operava próximo à estabilidade (0,06)%.

Os declínios nos futuros acontecem depois que o DJIA e o S&P 500 assistiram a seus maiores ganhos semanais em quase dois anos. O DJIA encerrou a semana com 6,2% no verde, após a sua sequência de oito semanas de perdas. O S&P 500 subiu 6,5% na semana, enquanto o Nasdaq saltou 6,8% após ficar no vermelho ao longo de semanas.

A recuperação veio depois que parte das empresas de varejo divulgaram resultados melhores que os esperados na semana passada. Grande parte dos ganhos da semana passada ocorreu na sexta-feira, com o DJIA subindo mais de 550 pontos e o S&P avançando 2,5%. Na sexta-feira, o Nasdaq registrou um ganho de 3,3%, impulsionado por relatórios financeiros satisfatórios das empresas de tecnologia e por um recuo no rendimento do Tesouro de 10 anos.

Os investidores e os analistas debatem agora se o rali da semana passada indicou que as ações haviam alcançado um fundo, pois continuam distantes dos seus pontos mais altos. Aqui estão algumas das avaliações mais recentes de estrategistas proeminentes de Wall Street:

Michael Wilson, do Morgan Stanley (NYSE:MS): "Inflação mais elevada e crescimento mais lento são agora a opinião de consenso, mas isso não significa que estejam inteiramente descontados. Quanto mais os preços das ações subirem, mais agressivo será o Fed. Entretanto, a queda dos PMIs sugere um potencial de queda de pelo menos 10%, enquanto uma recessão representaria um risco ainda maior. Ralis sustentáveis exigirão que as taxas de crescimento toquem um fundo, algo que não prevemos até o final deste ano".

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Keith Parker, do UBS - "Nossa análise suporta nossas visões centrais: 1) O risco/recompensa das ações está melhorando, com o S&P 500 sobrevendido em 4ppts enquanto os temores de uma recessão se aceleram, 2) as maiores oportunidades estão dentro de cíclicos vs. defensivos, onde o desvio em relação aos fundamentos está no nível mais extremo desde 2012, 3) a qualidade continua a ser atraente, pois proporciona uma importante proteção contra downsides e os valuations estão baratos em comparação às médias dos finais de ciclo anteriores, e 4) vemos as ações com upsides vs. downsides atraentes em mercados voláteis".

Jonathan Krinsky, do BTIG: "Em última análise, continuamos a achar que 3.400-3.500 é provável, mas deverá ser um evento do final do verão ou início do outono [do hemisfério norte]. Em 2000 e 2008, foram necessários 18 meses e 11 meses, respectivamente, de mercados fracos, e depois algum tipo de 'choque de evento' como o 11 de setembro ou o Lehman para se conseguir uma disparada acima de 40. O maior evento a curto prazo que vemos é uma inversão da dinâmica em desempenho setorial. A estratégia de comprar vencedores e vender perdedores está saindo do nível mais extremo em mais de 13 anos. Isto significa que a energia deve estar vulnerável em um período do ano de fraqueza sazonal, enquanto a tecnologia/crescimento/longa duração devem conseguir se recuperar ainda mais".

Scott Chronert, do Citi: "A curto prazo, a nossa avaliação geral é que os mercados de capitais atingiram um pico de queda relacionado com as expectativas do Fed e o risco de recessão. Daqui para frente, suspeitamos que a volatilidade irá se reduzir para o caminho das ações únicas. Com a aproximação do período de anúncios de resultados do 2º trimestre, esperamos ver mais evidências disso".

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Brian Belski, Estrategista-Chefe de Investimentos da BMO: "As tendências de preços recentes sugerem que o setor [de Serviços de Comunicação] pode estar pronto para uma reviravolta. Além disso, os desafios de desempenho recentes pelo desempenho levaram a uma contração significativa do valuation no setor, com algumas das maiores ações em termos de valor de mercado vendo seus múltiplos de P/E voltarem para os níveis de março de 2020, junto com o valuation do setor como um todo. Embora reconheçamos que o crescimento dos rendimentos, em termos agregados, tem causado certo impacto negativo, também é importante destacar que atributos de qualidade, como retorno sobre o capital e o rendimento do fluxo de caixa livre, subiram para os níveis mais altos em vários anos. Desse modo, acreditamos que os investidores devem abraçar a barra de investimentos por excelência, que são os Serviços de Comunicação. Na verdade, recomendamos que os investidores mantenham posições em de nomes de crescimento secular, orientando suas carteiras ao mesmo tempo mais para as áreas do setor voltadas para valor e o pagamento de dividendos".

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