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Resumo da semana: Meta fiscal de R$ 139 bi e a primeira derrota de Temer

Publicado 08.07.2016, 17:56
© Reuters.  Resumo da semana: Meta fiscal de R$ 139 bi e a primeira derrota de Temer
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Investing.com - A disputa interna do governo pelo número do déficit fiscal de 2017 foi vencida por aqueles que apoiavam um corte mais significativo sobre os R$ 170,5 bilhões previsto para este ano. Na quinta-feira (7/7) à noite, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou que o governo irá perseguir a meta de R$ 139 bilhões no próximo ano e pôs fim no imbróglio que ameaçava criar dúvidas em relação à real disposição em resolver a questão fiscal herdada do governo Dilma Rousseff.

Nos dias que antecederam o anúncio, fontes do governo vazaram diversos números que embutiam um esforço fiscal menor, culminando com a declaração do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, de que um déficit de até R$ 170 bilhões seria uma boa solução. A queda de braço foi vencida por aqueles que defendiam um corte mais acentuado, que com as demais medidas que serão encaminhadas pelo governo, deverá zerar o déficit em 2019, segundo Meirelles.

Para atingir esse objetivo, o governo possui uma pauta complicada para aprovar em um ano eleitoral. Reformas fiscal, da previdência e trabalhista estão na mira do governo, assim como a PEC que determina um teto para o aumento das despesas do governo.

Em um momento que precisa mostrar força da base aliada, Michel Temer amargou sua primeira derrota no Legislativo em pouco menos de dois meses no cargo. A Câmara dos Deputados não aprovou o pedido de urgência para o projeto que garante as contrapartidas dos estados para a renegociação da dívida com a União. Apesar de ter sido uma derrota pequena – faltaram apenas quatro voltos para os 257 necessários frente aos 131 contras e duas abstenções –, o sinal é de que nem tudo que o governo enviar para o Congresso será automaticamente aprovado, o que gera dúvidas em relação ao futuro do pacote fiscal e as reformas pretendidas pelo governo para organizar as contas.

Ainda no Congresso, o presidente afastado da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha, renunciou ao cargo após meses de pressão e ver sua situação se complicando na Casa. A eleição do próximo presidente será na próxima semana.

Bovespa. A nova meta fiscal foi bem recebida pelo mercado que, junto com notícias positivas do mercado de trabalho norte-americano, fez com que a bolsa subisse 2% no último pregão da semana e recuperasse os 53 mil pontos. De segunda-feira a sexta-feira, a bolsa valorizou 1,7%, na quarta semana consecutiva de alta.

Dólar. A moeda perdeu força na sexta-feira com o noticiário positivo e fechou a semana abaixo dos R$ 3,30. De segunda-feira a sexta-feira, contudo, a divisa fechou em alta de 1,9%, encerrando sequência de cinco semanas no negativo. O movimento ascendente do dólar foi motivado pelas seguidas intervenções do Banco Central de Ilan Goldfajn que vendeu swaps reversos. Nesta semana, os diretores do banco foram aprovados no Senado e foram nomeados.

Libra. O receio global em relação aos efeitos do Brexit se intensificou nesta semana pondo fim à euforia dos mercados na semana passada. A moeda britânica cedeu e caiu abaixo dos US$ 1,30 pela primeira vez desde 1985.

Petrobras (SA:PETR4). A companhia registrou uma semana volátil acompanhando os preços do petróleo e fechou em alta de 0,2% nas ações preferenciais. A Petrobras captou US$ 3 bilhões com a emissão de títulos com vencimentos em 2021 e 2026. Na Câmara, a comissão especial aprovou o fim da operação única no pré-sal, o que reduz o peso da obrigatoriedade da participação da exploração dos blocos no polígono atualmente definida em, no mínimo, 30%. A empresa anunciou o início do processo de venda de campos em Sergipe e Ceará.

Gol. A empresa anunciou ter renegociado US$ 174,7 milhões em títulos, de um total pretendido de US$ 780 milhões. Com a operação, a aérea prevê uma redução de US$ 101,2 milhões em sua dívida total. A associação das empresas do setor tentou mobilizar o governo para apoiar um teto do ICMS cobrado sobre o querosene de aviação uma semana após perderem a batalha para acabar com o limite de capital estrangeiro. Na bolsa, a ação perdeu 2%.

Estácio (SA:ESTC3). A novela da venda da empresa não terminou mesmo após o anúncio de que a oferta da Kroton (SA:KROT3) seria aprovada. O presidente Chaim Zaher renunciou ao cargo semanas após assumir e deverá voltar ao conselho para avaliar a proposta da concorrente.

Papel e Celulose. O setor registrou o pior desempenho do Ibovespa na semana com perdas de 9,6%, 8,3 e 7,6%, respectivamente, da Suzano (SA:SUZB5), Fibria (SA:FIBR3) e Klabin (SA:KLBN4). A expectativa de um dólar mais baixo e as incertezas em relação à cotação da celulose impactaram os papéis. A Suzano emitiu US$ 500 milhões em ‘green bonds’.

Commodities

Petróleo. A commodity encarou fortes perdas em uma semana volátil com o receio do impacto do Brexit nas economias europeias. O petróleo cedeu 8% tocando a mínima de dois meses aos US$ 45/b nos EUA e US$ 46,50 em Londres. A maior queda veio com a divulgação de uma redução de 2,2 milhões de barris nos estoques norte-americanos, o que jogou um balde de água fria nos investidores após o dado da API no dia anterior apontar para uma queda de mais de 6,7 milhões de barris.

Ouro. Pela sexta semana consecutiva a cotação do metal subiu alcançando os US$ 1.365 no fechamento de sexta-feira e US$ 1.377,45 na máxima desde março de 2014. Os maiores receios em relação à saída do Reino Unido e o crescimento global fez com que os investidores deslocassem seus recursos para ativos mais seguros, valorizando o ouro.

Aço. As estatais chinesas de aço e carvão cortarão sua capacidade em 10% nos próximos dois anos.

Açúcar. A capacidade de produção do Brasil deverá crescer 2 milhões de toneladas no próximo ano, segundo a Datagro. A moagem no Centro-Sul saltou para 48 milhões de toneladas na segunda metade de junho.

Milho. A Conab reduziu a previsão da segunda safra de milho em 7 milhões de toneladas.

Indicadores

Inflação. O IPCA desacelerou e fechou junho em 0,35%, trazendo o acumulado em 12 meses abaixo dos 9% pela primeira vez em um ano. O IPC-S subiu para 0,44% na primeira quadrissemana de julho. O IGP-DI fechou junho a 1,63%. O IPC-Fipe foi a 0,65% no mês passado.

Produção de petróleo. A extração em maio ficou em 2,487 milhões de barris/dia, máxima do ano.

Fluxo cambial. O dado ficou negativo em US$ 3,56 bilhões em junho.

Veículos. A indústria automobilística produziu 4,2% mais unidades em junho frente a maio.

Payroll. A geração de vagas nos EUA surpreendeu e ficou em 265 mil em junho.

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