Finalmente 2021.
Após um ano marcado por desafios inéditos à história recente da humanidade, o mundo tenta retomar o que ainda não se conhece como normalidade.
A euforia dos mercados globais ganha força, conforme avançam os processos vacinais e cresce a expectativa econômica com as consequências das imunizações em massa.
Uma coisa já está certa: na ausência de novos ativos e dados os juros espetacularmente baixos no mundo, a busca pelo prêmio de maior risco beneficia os mercados emergentes, num movimento muito claro de portfólio, ou seja, não são países em especifico que estão se beneficiando do fluxo de capitais devido aos seus fundamentos.
Prova disso é o retorno do investidor estrangeiro para mercados como o Brasil, sem nenhuma perspectiva clara de reformas no curto prazo e Argentina, a qual dispensa comentários no atual contexto.
A maior ameaça à recuperação intensa do mercado poderia vir na forma de uma piora da segunda onda da Covid-19, todavia, ao observarmos os movimentos globais de aglomerações, não só no Brasil como querem acreditar muitos críticos, a tendência de piora de alguns números é grande.
Porém, com o avanço da imunização, é possível que o mercado foque nos eventos futuros e não nas consequências presentes, como faz usualmente.
Portanto, a tal piora pode ser novamente relativizada pelos agentes de mercado.
Localmente, os avanços da vacina de Oxford podem ter sido uma cartada positiva ao governo do presidente Jair Bolsonaro e os problemas com a Coronavac podem ser um problema para as ambições políticas do governador de São Paulo João Doria, que se afobou em apostar em uma vacina que agora traz mais problemas que soluções.
A semana é de agenda repleta de indicadores relevantes no exterior, em especial o mercado de trabalho nos EUA, com projeções mais modestas de criação de vagas em dezembro, uma série grande de PMIs e ISMs em nível global e pedidos de bens duráveis nos EUA.
Localmente, as atenções se voltam à balança comercial, produção industrial e inflações do IGP-DI e IPC da Fipe.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com perspectivas positivas para o ano.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos com dados industriais chineses.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaques à prata e ao ouro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na expectativa pela manutenção da atual oferta pela OPEP+.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,10%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1935 / 0,02 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,639%
Dólar / Yen : ¥ 102,72 / -0,436%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,022%
Dólar Fut. (1 m) : 5179,70 / -0,31 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,61 % aa (-2,30%)
DI - Janeiro 23: 4,19 % aa (-0,95%)
DI - Janeiro 25: 5,64 % aa (-0,53%)
DI - Janeiro 27: 6,41 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,3282% / 119.017 pontos
Dow Jones: 0,6476% / 30.606 pontos
Nasdaq: 0,1420% / 12.888 pontos
Nikkei: -0,68% / 27.258 pontos
Hang Seng: 0,89% / 27.473 pontos
ASX 200: 1,47% / 6.684 pontos
ABERTURA
DAX: 1,282% / 13894,63 pontos
CAC 40: 1,782% / 5650,36 pontos
FTSE: 2,776% / 6639,85 pontos
Ibov. Fut.: -0,33% / 119230,00 pontos
S&P Fut.: 0,661% / 3748,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,503% / 12945,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 2,11% / 79,70 ptos
Petróleo WTI: 0,70% / $48,98
Petróleo Brent: 1,27% / $52,49
Ouro: 1,74% / $1.931,56
Minério de Ferro: 1,27% / ¥ $158,15
Soja: 2,43% / $1.347,25
Milho: 2,53% / $495,75
Café: 0,31% / $129,35
Açúcar: 1,29% / $15,77