A reviravolta nas bolsas americanas demonstra um sinal importante, inclusive insistido pela equipe econômica brasileira: a vacinação em massa é a melhor política econômica do momento.
A perspectiva de um cenário mais positivo para os EUA em meio ao avanço vacinal e ainda com a promessa do presidente Joe Biden de 200 milhões de imunizados até maio abre um cenário pungente para o verão no hemisfério norte, com reaberturas mais amplas e resgate da confiança.
As principais ações que se beneficiaram ontem da virada do mercado são aquelas que terão o efeito positivo da reabertura como linhas aéreas e cruzeiros, considerando também que, diferente de alguns países, há um entesouramento e maior poupança nos EUA.
É neste contexto que revisamos nosso crescimento para o PIB americano para 6,2%, com especial puxada entre o segundo e terceiro trimestre, antes do período de feriados de consumo, em especial com as férias de fim de ano.
A inflação também deve acompanhar tal movimento, se aproximando de 3,8% nas medições atuais, também por uma questão estatística dada a deflação observada no anão anterior e por isso, o Fed não deve alterar sua política tanto de estímulos, quanto monetária no curto e médio prazo.
Localmente, as notícias são longe de serem tão animadoras, após a aprovação do PLOA, o orçamento deste ano no Congresso, com diversas mudanças que beneficiaram as demandas de diversos congressistas e ministros, com cortes estranhíssimos de despesas obrigatórias.
Com isso, o governo fica com a tarefa de reduzir despesas discricionárias da ordem de R$ 20 bilhões, o que em partes seria resolvido com a reforma administrativa, porém, segundo o presidente da Câmara e o relator do projeto, não deverá ocorrer mais este mês.
A equipe econômica, como de praxe neste governo, foi mais uma vez vencida pelo grupamento político e agora resta o cuidado de se evitar que o orçamento possa ser utilizado como arma contra o governo, dadas as possíveis “pedaladas” e contabilidades criativas nele inseridas. Brasil sendo Brasil.
Na agenda macroeconômica, chamam a atenção os dados de setor externo, com crescimento do investimento estrangeiro no Brasil, compensando o déficit de conta corrente e nos EUA, os dados mensais de inflação do PIB.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com ânimo pela possibilidade de ampla reabertura da economia americana.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, seguindo o fechamento em NY.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata e ao cobre.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com temores que o problema no canal de Suez dure semanas.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,56%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,6476 / 0,44 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,196%
Dólar / Iene : ¥ 109,52 / 0,302%
Libra / Dólar : US$ 1,38 / 0,342%
Dólar Futuro (1 m) : 5673,90 / 1,35 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,69 % aa (0,62%)
DI - Janeiro 23: 6,49 % aa (-1,14%)
DI - Janeiro 25: 8,05 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 27: 8,67 % aa (-0,34%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,5042% / 113.750 pontos
Dow Jones: 0,6151% / 32.619 pontos
Nasdaq: 0,1218% / 12.978 pontos
Nikkei: 1,56% / 29.177 pontos
Hang Seng: 1,57% / 28.336 pontos
ASX 200: 0,50% / 6.824 pontos
ABERTURA
DAX: 0,641% / 14715,09 pontos
CAC 40: 0,291% / 5969,73 pontos
FTSE: 0,570% / 6712,89 pontos
Ibovespa Futuros: 1,65% / 113759,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,508% / 3900,50 pontos
Nasdaq Futuros: 0,327% / 12812,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,89% / 83,73 ptos
Petróleo WTI: 2,24% / $59,85
Petróleo Brent: 2,05% / $63,22
Ouro: 0,10% / $1.728,47
Minério de Ferro: 0,66% / ¥ $167,05
Soja: -0,16% / $1.412,00
Milho: -0,09% / $546,00
Café: 1,70% / $129,05
Açúcar: 0,99% / $15,24
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