Bem-vindo à sua leitura matinal de dois minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: Os mercados da Ásia caíram na quinta-feira, enquanto os investidores avaliavam as tarifas propostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre automóveis, chips e importações farmacêuticas, bem como a possibilidade de o Federal Reserve manter as taxas mais altas por mais tempo.
O índice japonês Nikkei fechou em baixa de 1,24%, em 38.678,04 pontos, o segundo dia em território negativo. O iene atingiu 150,52 por dólar americano, uma alta de mais de dois meses, em meio a apostas de mais aumentos de juros pelo Banco do Japão neste ano.
Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 0,65%, em 2.654,06 pontos.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,58%, em 22.581,75 pontos, enquanto o CSI 300 da China continental, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, caiu 0,29%, fechando em 3.928,90 pontos. A China manteve suas principais taxas de empréstimos inalteradas na quinta-feira, enquanto Pequim prioriza a estabilidade financeira em vez da flexibilização das taxas de juros para impulsionar a economia. O Banco Popular da China manteve a taxa preferencial de empréstimo a 1 ano inalterada em 3,1% e a LPR a 5 anos em 3,6%. A decisão ficou em linha com as expectativas. A LPR de um ano influencia os empréstimos corporativos e a maioria dos empréstimos residenciais na China, enquanto a LPR de cinco anos serve como referência para as taxas de hipoteca.
O S&P/ASX 200 da Austrália caiu pelo quarto dia consecutivo, baixa de 1,15%, em 8.322,80 pontos, com os investidores digerindo uma enxurrada de resultados mistos da empresa e dados trabalhistas mais quentes do que o esperado diminuíram as esperanças de mais cortes nas taxas.
Quedas nos pesos pesados de mineração, bancos e fundos de investimento imobiliário eliminando o impulso dos setores de energia e serviços de comunicação. A Pilbara Minerals saltou 7% depois que a maior produtora de lítio da Austrália disse que vê a demanda e os preços se recuperando com o reinício de uma grande mina e refinaria na China, mesmo com o prejuízo líquido de US $ 69 milhões em seus ganhos semestrais. As ações de energia tiveram um forte desempenho, lideradas pela gigante de petróleo e gás Woodside com alta de 1% e sua rival Santos, que avançou 2,1%. Entre as ações de mineração, a Fortescue Metals (ASX:FMG) Group despencou 6,2%, após informar que seu lucro no primeiro semestre caiu mais da metade, para US $ 2,5 bilhões, à medida que a demanda mais fraca da China pesa sobre os preços do minério de ferro. A mineradora cortou seus dividendos em 54%, para 50 centavos por ação. Ao mesmo tempo, a gigante do minério de ferro Rio Tinto (LON:RIO) viu seu lucro no primeiro semestre cair 7,6%, para $US 10,9 bilhões e declarou um dividendo final de $US 2,25 por ação, o menor pagamento em sete anos. A Rio perdeu 1,5% e a BHP, a maior mineradora do mundo, que tem a menor base de custos de produção, caiu 2%.
EUROPA: Os mercados europeus operam de forma mista na manhã de quinta-feira.
O índice regional Stoxx 600 sobe 0,4% no final da sessão matinal.
O alemão DAX 30 sobe 0,3% e o francês CAC 40 avança 0,5%.
Em Londres, o FTSE 100 cai 0,3%. Anglo American (JO:AGLJ) sobe 3,6%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 1,3%, enquanto BHP e Rio Tinto somam 1,5% e 0,7%, respectivamente. A petrolífera BP cai 2,5%.
EUA: Futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de quinta-feira, após fechamento positivo em Wall Street, com os investidores ignorando avisos do Presidente Donald Trump sobre mais tarifas.
Trump disse que as taxas poderiam ser implementadas já em 2 de abril, mas não especificou se elas serão direcionadas às importações de determinados países ou se serão generalizadas.
Na quarta-feira, o S&P 500 registrou sua segunda sessão consecutiva de alta, renovando sua máxima histórica. O índice subiu 0,64%, em 6.144,15 pontos. O Nasdaq Composite avançou 0,07%, em 20.056,25 pontos, enquanto o Dow Jones terminou em 0,16%, em 44.627,59 pontos.
Os investidores digeriram a ata da reunião de janeiro do Federal Reserve. A ata mostrou que as autoridades do banco central concordaram que precisam ver a inflação cair mais antes de reduzir ainda mais as taxas de juros. Eles também expressaram preocupação sobre o impacto que as tarifas do presidente Donald Trump teriam sobre a economia.
Em janeiro, o Fed decidiu deixar sua taxa de empréstimo inalterada em uma faixa de 4,25% a 4,50%, após três cortes consecutivos desde setembro de 2024.
No mês passado, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central precisaria ver “progresso real na inflação ou alguma fraqueza no mercado de trabalho antes de considerarmos fazer ajustes”. Isso foi reiterado pela governadora do Fed, Michelle Bowman, na segunda-feira, que disse que, embora a política monetária “esteja agora em um bom nível”, ela gostaria de ver mais dados mostrando progresso na inflação antes de cortar ainda mais as taxas. “Gostaria de ganhar mais confiança de que o progresso na redução da inflação continuará enquanto consideramos fazer mais ajustes na faixa da meta”, disse Bowman em um discurso na American Bankers Association.
Os investidores também analisaram novos dados de moradia na quarta-feira. As licenças de construção aumentaram em janeiro, enquanto os inícios diminuíram, disse o Census Bureau.
Na agenda econômica de hoje, os investidores estarão atentos aos dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego às 10h30. No mesmo horário, o índice de manufatura do Fed da Filadélfia, mostrará a atividade empresarial no distrito do Fed e oferecerá novos "insights" sobre a saúde da economia dos EUA.
Espera-se que autoridades do Fed façam uma série de discursos ao longo do dia, incluindo o presidente do Fed Bank of Chicago, Austan Goolsbee e a governadora do Fed, Adriana Kugler.
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OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.