CENÁRIO MACROECONÔMICO
A decisão do FOMC tende a ser uma das mais emblemáticas dos últimos tempos, em vista à recente pressão dos preços internacionais do petróleo e na possível inflação a ser captada por tal processo.
Tudo isso se une ao emblemático silêncio da autoridade monetária americana em vista ao atual cenário de pressão nos US Treasuries, mesmo sem projeções de elevação de juros na atual reunião.
A maior dúvida ainda reside no quanto as externalidades tenderiam a pesar nos custos, pois a inflação derivada de consumo teima a não reagir em nível quase global e a possibilidade de eventos geopolíticos no Oriente Médio cresce consideravelmente.
No curto prazo, pouco mudou em termos de núcleos de preços e é neste contexto que o mercado aguarda qual reação do Fed ocorrerá a partir de hoje, daí a importância da decisão.
CENÁRIO POLÍTICO
A restrição ao foro privilegiado será discutida hoje no supremo, até como uma forma de demonstração de força entre os poderes, em especial por conta do atual cenário político.
Isso deixaria na “berlinda” 36 deputados e 12 senadores, altamente dependentes da lentidão do supremo em favor de suas pseudo causas. Todavia, o STF ainda possui defensores da causa.
No campo eleitoral, cada vez mais o PT tenta se aproximar de Ciro, com Jacques Wagner aderindo à teoria de Haddad como vice na chapa. Como citamos anteriormente, é a tentativa do PT não morrer à míngua.
No “centro”, Alckmin tem dificuldades em sua candidatura, onde um ressentimento com Temer evita uma conversa mais direta entre os dois partidos e até o PSD, antigo aliado, pode se afastar com Afif se lançando candidato.
Difícil avançar assim.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY sobem, com a temporada de balanços corporativos.
Na Ásia, o fechamento foi negativo em sua maioria após a queda do dólar em nível global.
O dólar opera em alta queda a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, alta generalizada.
O petróleo abre em alta em NY e queda em Londres, com a perspectiva de alta na produção nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 1%.
Atenção aos resultados de BlackRock, Yum!, Bunge, Cirrus, Kraft Heinz, MetLife, Prudential (LON:PRU), Mastercard, Tesla, Duratex (SA:DTEX3), Cielo (SA:CIEL3), Pactual e Pan.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,5063 / 1,38 %
Euro / Dólar : US$ 1,20 / 0,083%
Dólar / Yen : ¥ 109,83 / -0,027%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / 0,301%
Dólar Fut. (1 m) : 3509,03 / 1,18 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,23 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,96 % aa (0,72%)
DI - Janeiro 21: 7,96 % aa (0,76%)
DI - Janeiro 25: 9,69 % aa (0,52%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,38% / 86.116 pontos
Dow Jones: -0,27% / 24.099 pontos
Nasdaq: 0,91% / 7.131 pontos
Nikkei: -0,16% / 22.473 pontos
Hang Seng: -0,27% / 30.724 pontos
ASX 200: 0,58% / 6.050 pontos
ABERTURA
DAX: 1,072% / 12747,35 pontos
CAC 40: 0,117% / 5526,97 pontos
FTSE: 0,406% / 7550,87 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 86560,00 pontos
S&P Fut.: 0,075% / 2654,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,351% / 6715,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,05% / 89,50 ptos
Petróleo WTI: 0,33% / $67,47
Petróleo Brent:-0,21% / $72,98
Ouro: 0,50% / $1.310,31
Minério de Ferro: -0,24% / $65,49
Soja: 0,55% / $19,00
Milho: -0,44% / $395,00
Café: 1,62% / $122,60
Açúcar: -2,22% / $11,42