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Fim de Ano com Mercados 'Estimulados'

Publicado 29.12.2020, 07:48
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O sexto dia de pressão cambial no mercado financeiro, num misto de fluxo sazonal de saída de lucros e dividendos e a finalização do processo de overhegde por parte dos bancos instalados por aqui, com intervenção do Banco Central, o qual, agora, se preocupa com os desígnios da moeda. 

A intervenção trouxe alívio à desvalorização do Real frente ao dólar, mas continua a influenciar os mercados como o de juros futuros com abertura dos vértices mais curtos da curva, em especial após o anúncio de mais um aumento de combustíveis. 

No mercado de renda variável, a reação dos investidores ao pacote de $900 bi assinado por Trump pode se converter ainda mais positivamente com o aumento do cheque à população de $ 900 para $ 2000 no congresso americano e com isso, garantir que haja um alívio até a conclusão do processo vacinal. 

Este é o cenário das derradeiras sessões do mercado financeiro, com baixo volume e liquidez, agenda internacional restrita e perspectivas positivas em um mercado claramente estímulo-dependente. 

Resta a 2021 os desafios de se lidar com os custos da pandemia, da observação da ascensão da China em uma posição global ainda mais significativa e como as nações desenvolvidas lidarão com esta possível inversão de eixo global de poder e capital. 

Em conversas com investidores estrangeiros, fica nítido um certo desânimo com o que ocorre com as economias centrais, dadas as dificuldades em se ganhar tração e a dependência cada vez mais pesada do estado como estimulador da economia. 

Neste sentido, as atenções destes investidores, assim como em meados da década passada, voltam-se novamente aos mercados emergentes e o espaço de crescimento ainda significativo restante para tais países. 

O Brasil ainda é um alvo marginal de investimentos, ou seja, recebemos recursos por participarmos de portfolios de mercados emergentes. 

Neste sentido, continuamos a depender das reformas para nos tornamos o alvo primário de tais recursos globais num cenário onde as opções serão variadas, porém poucas com o volume e liquidez que países como o Brasil podem oferecer. 

ABERTURA DE MERCADOS 
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após o possível aumento do pacote de estímulos nos EUA. 

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com o Nikkei em níveis somente vistos no início dos anos 90. 

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos. 

Entre as commodities metálicas, altas, exceção à prata e minério de ferro

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com o acordo nos EUA, apesar das perspectivas de demanda decrescente. 

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,24%. 
  
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2466 / 0,58 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,295%
Dólar / Yen : ¥ 103,65 / -0,154%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / 0,238%
Dólar Fut. (1 m) : 5261,18 / 1,18 %
 
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,69 % aa (1,93%)
DI - Janeiro 23: 4,32 % aa (2,37%)
DI - Janeiro 25: 5,81 % aa (1,04%)
DI - Janeiro 27: 6,58 % aa (0,46%)
 
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,1178% /  119.124 pontos
Dow Jones: 0,6758% /  30.404 pontos
Nasdaq: 0,7395% /  12.899 pontos
 
Nikkei: 2,66% /  27.568 pontos
Hang Seng: 0,96%  /  26.568 pontos
ASX 200: 0,53% /  6.700 pontos
 
ABERTURA
DAX: 0,359% / 13839,73 pontos
CAC 40: 0,459% / 5614,04 pontos
FTSE: 2,589% / 6670,44 pontos
 
Ibov. Fut.: 1,21% / 119292,00 pontos
S&P Fut.: 0,880% / 3727,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,405% / 12882,75 pontos
 
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,11% / 76,59 ptos

Petróleo WTI: 1,24% /  $48,21
Petróleo Brent: 1,14% /  $51,44
 
Ouro: 0,45% /  $1.882,10
Minério de Ferro: -1,59% / ‎¥‎ $155,35
 
Soja: -0,22% / $1.252,50
Milho: -0,11% /  $456,00
Café: 0,12% /  $123,50
Açúcar: 0,47% /  $15,05
CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS 
O sexto dia de pressão cambial no mercado financeiro, num misto de fluxo sazonal de saída de lucros e dividendos e a finalização do processo de overhegde por parte dos bancos instalados por aqui, com intervenção do Banco Central, o qual, agora, se preocupa com os desígnios da moeda. 

A intervenção trouxe alívio à desvalorização do Real frente ao dólar, mas continua a influenciar os mercados como o de juros futuros com abertura dos vértices mais curtos da curva, em especial após o anúncio de mais um aumento de combustíveis. 

No mercado de renda variável, a reação dos investidores ao pacote de $900 bi assinado por Trump pode se converter ainda mais positivamente com o aumento do cheque à população de $ 900 para $ 2000 no congresso americano e com isso, garantir que haja um alívio até a conclusão do processo vacinal. 

Este é o cenário das derradeiras sessões do mercado financeiro, com baixo volume e liquidez, agenda internacional restrita e perspectivas positivas em um mercado claramente estímulo-dependente. 

Resta a 2021 os desafios de se lidar com os custos da pandemia, da observação da ascensão da China em uma posição global ainda mais significativa e como as nações desenvolvidas lidarão com esta possível inversão de eixo global de poder e capital. 

Em conversas com investidores estrangeiros, fica nítido um certo desânimo com o que ocorre com as economias centrais, dadas as dificuldades em se ganhar tração e a dependência cada vez mais pesada do estado como estimulador da economia. 

Neste sentido, as atenções destes investidores, assim como em meados da década passada, voltam-se novamente aos mercados emergentes e o espaço de crescimento ainda significativo restante para tais países. 

O Brasil ainda é um alvo marginal de investimentos, ou seja, recebemos recursos por participarmos de portfolios de mercados emergentes. 

Neste sentido, continuamos a depender das reformas para nos tornamos o alvo primário de tais recursos globais num cenário onde as opções serão variadas, porém poucas com o volume e liquidez que países como o Brasil podem oferecer. 

ABERTURA DE MERCADOS 
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após o possível aumento do pacote de estímulos nos EUA. 

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com o Nikkei em níveis somente vistos no início dos anos 90. 

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos. 

Entre as commodities metálicas, altas, exceção à prata e minério de ferro. 

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com o acordo nos EUA, apesar das perspectivas de demanda decrescente. 

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,24%. 
  

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