Tudo tem uma conta a se pagar na vida moderna, tudo.
A política tem tomado papel central nas discussões e análises de mercado financeiro, dado o papel que prestam na questão fiscal aqui e no exterior, todas com igual relevância.
O foco local fica no veto parcial de emendas no orçamento deste ano que Guedes tem tentado propor, de volta a cumprir com os gastos obrigatórios que o Congresso “pedalou” para o próximo ano, de forma a encaixar suas diversas demandas.
Como citamos anteriormente, a pressão da ala política do governo tem sido enorme, principalmente por maiores gastos em rincões eleitorais em que o governo teve boa performance durante a cessão dos auxílios emergenciais, notadamente, o Nordeste.
Para o governo, o retorno do auxílio, ainda que menor, tende a pesar positivamente m termos de popularidade.
Ainda assim, Guedes mantém sua luta inglória contra o perdularismo fiscal e respeito à legislação, a qual pode se voltar contra o governo, caso o métier político assim entenda no futuro e que o presidente não entende no presente (ou se faz de desentendido).
Para piorar a situação, a aproximação de 5.000 mortes diárias por COVID-19, atrasos na produção de vacinas e problemas globais de insumo pesam cada vez mais contra o governo e a classe política, o que cria dificuldades adicionais no Congresso, em especial de votações mais polêmicas, como a reforma tributária.
Nos EUA, além da ata da última reunião do FOMC hoje, chama a atenção a proposta de gastos em infraestrutura do governo, de forma a enfrentar os efeitos da pandemia.
Para alguns congressistas, paira a dúvida dos efeitos e da necessidade de um pacote “nuclear” como este, principalmente pela demanda que o mesmo tem de se financiar via elevação de impostos.
Ainda que mantenha maioria nas casas, democratas mais conservadores já se colocaram contra tal aumento, o que dificultaria em muito a aplicação do plano do governo, em meio à situação fiscal desafiadora em que se encontram os EUA, ou seja, o blue wave não é está tão azul quanto se imaginava.
Atenção hoje ao IGP-DI, Anfavea, ata do FOMC e balança comercial nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após bolsas americanas recuarem dos recordes mais recentes.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, com queda focada na China somente.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto minério de ferro.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, na perspectiva de um crescimento mais robusto dos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,49%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5923 / -1,31 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,110%
Dólar / Iene: ¥ 109,76 / 0,009%
Libra / Dólar : US$ 1,38 / 0,065%
Dólar Futuro (1 m) : 5607,16 / -1,20 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 5,69 % aa (0,89%)
DI - Janeiro 23: 6,55 % aa (1,16%)
DI - Janeiro 25: 8,23 % aa (0,86%)
DI - Janeiro 27: 8,85 % aa (0,80%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,0166% / 117.499 pontos
Dow Jones: -0,2892% / 33.430 pontos
Nasdaq: -0,0526% / 13.698 pontos
Nikkei: 0,12% / 29.731 pontos
Hang Seng: -0,91% / 28.675 pontos
ASX 200: 0,61% / 6.928 pontos
ABERTURA
DAX: -0,005% / 15211,94 pontos
CAC 40: 0,092% / 6136,97 pontos
FTSE 100: 0,638% / 6867,09 pontos
Ibovespa Futuros: -0,06% / 117550,00 pontos
S&P 500 Futuros: -0,091% / 4064,00 pontos
Nasdaq Futuros: 0,157% / 13590,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,20% / 83,78 ptos
Petróleo WTI: 0,84% / $59,84
Petróleo Brent: 0,59% / $63,05
Ouro: -0,25% / $1.738,98
Minério de ferro: 1,13% / ¥ $166,98
Soja: 0,26% / $1.422,50
Milho: 0,50% / $557,00
Café: -0,39% / $126,40
Açúcar: -0,33% / $15,10