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Mercados Entram em "Stand by", de Olho na Reunião do FED em Wyoming Nesta Semana

Publicado 22.08.2022, 08:18
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, depois que a China cortou suas taxas de empréstimos, enquanto os investidores seguem atentos à conferência do Federal Reserve desta semana.

O Banco Popular da China cortou sua taxa de empréstimo de um ano em 5 pontos base e sua taxa de cinco anos em 15 pontos base para 3,65% e 4,3%, respectivamente, com objetivo de sustentar as fracas vendas de moradias e reabilitar a sua economia. Analistas esperavam um corte de 10 pontos-base no LPR de um ano e que a taxa de cinco anos fosse reduzida em 15 pontos-base.

O Shanghai Composite subiu 0,61%, para 3.277,79 pontos e o Shenzhen Component avançou 1,19%, para 12.505,68 pontos.

A China ampliou o racionamento de energia para fábricas no sudeste do país pelo menos até quinta-feira devido à baixa no nível das águas nas hidrelétricas, em meio à um verão mais quente e seco em décadas, de acordo com agências de notícias chinesas. Fábricas em Sichuan que fazem chips de processador, painéis solares, componentes automáticos e outros bens industriais foram obrigadas a desligar ou reduzir a atividade na semana passada para conservar energia para as casas à medida que a demanda de ar-condicionado aumentava em temperaturas de até 45 graus Celsius. Ar-condicionado, elevadores e luzes foram desligados em escritórios e shoppingcenters. A interrupção aumenta os desafios para o Partido Comunista governante, que está tentando aliviar a queda do crescimento econômico antes da reunião do partido em outubro ou novembro, quando o presidente Xi Jinping deve tentar o terceiro mandato de cinco anos como líder.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,59%, fechando em 19.656,98 pontos.

O Nikkei do Japão caiu 0,47%, para 28.794,5 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,21%, para 2.462,5 pontos.

O S&P/ASX 200 na Austrália caiu 0,95%, encerrando a sessão em 7.046,90 pontos, com todos os setores no vermelho, mas fortemente pesada pelas ações de consumo, tecnologia e imobiliária. Os preços do petróleo pesaram sobre as empresas de energia. Santos caiu 1,7% e Woodside Energy perdeu 1,3%, enquanto entre as mineradoras, BHP caiu 0,5% e Rio Tinto (LON:RIO) perdeu 0,4%.

O índice MSCI para Ásia-Pacífico exceto Japão fechou 0,95% menor.

EUROPA: Os mercados europeus recuam nesta segunda-feira, com o retorno dos temores de aumentos mais agressivos nas taxas de juros por parte do Federal Reserve e do Banco Central Europeu.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,2% no meio da manhã, com todos os setor em queda.

O alemão DAX 30 cai 1,60%, o francês CAC 40 desliza 1,19% e o FTSE MIB da Itália perde 1,30%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,85% e o português PSI 20 recua 0,43%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,28%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,9%, Rio Tinto perde 0,3% e BHP sobe 0,4%. A petrolífera British Petroleum sobe 0,5%.

O sentimento de risco foi abafado por sinais agressivos dos formuladores de políticas do BCE, com o presidente do Bundesbank, Joachim Nagel, dizendo a um jornal alemão que o BCE deve continuar elevando as taxas de juros, mesmo com os riscos de recessão na Alemanha crescendo.

A ata da reunião de política monetária mais recente do BCE será publicada na quinta-feira, enquanto os investidores estarão atentos aos PMIs flash da zona do euro que deve ser divulgado na terça-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de segunda-feira após uma interrupção no rali visto na semana passada, com o retorno dos temores de aumentos agressivos das taxas de juros em Wall Street.

Na sexta-feira, o Índice Dow Jones Industrial Average caiu 0,86%, para 33.707,74 pontos, o S&P 500 caiu 1,29% caiu 1,29%, para 4228,48 pontos e o Nasdaq Composite caiu 2,01%, para 12.705,21 pontos.

Os índices americanos tem recuperado acentuadamente de suas recentes baixas, em parte na esperança de que as recentes leitura da inflação pudessem permitir ao FED diminuir o ritmo da elevação das taxas de juros e até mesmo ser um pivô de uma trajetória "dovish" no próximo ano. O Nasdaq Composite subiu 19,3% em relação à baixa de meados de junho, mas permanece em baixa de 18,8% no ano até agora.

Nesta semana, os mercados devem experimentar um aumento da volatilidade, à medida que os investidores aguardam os comentários do presidente do FED, Jerome Powell, sobre a inflação no simpósio econômico anual do banco central em Jackson Hole.

O presidente do Federal Reserve Bank of St. Louis, James Bullard, disse na quinta-feira que pode apoiar outro grande aumento da taxa de juros na reunião de política do Banco Central de 20 a 21 de setembro, no entanto, a presidente do FED de Kansas City, Esther George, foi mais cautelosa, dizendo que continua preocupada com as perspectivas de inflação.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro dos EUA caem na segunda-feira. O rendimento da nota de 10 anos caia cerca de 4 pontos base, para 2,9482%, o rendimento do Título de 2 anos era negociado marginalmente abaixo em 3,2467%, enquanto o rendimento do título do Tesouro de 30 anos caia 3 pontos base, para 3,1937%. A curva de rendimentos de 2 e 10 anos permanecem invertidas, um sinal visto por muitos como de uma recessão iminente. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%.

Os rendimentos caem depois subirem no final da semana passada, com os mercados refletindo sobre as atas da reunião de julho divulgadas pelo FED, que indicou a continuidade dos aumentos das taxas de juros até que a inflação desacelere significativamente, embora o banco central possa em breve diminuir seu ritmo de aperto.

De acordo com o BNP Paribas (EPA:BNPP), em nota a seus clientes, uma posição "short" institucional de mais de US$ 125 bilhões vem se acumulando contra o mercado de ações dos EUA, impulsionado por fundos de hedge. Segundo analista do BNP, o posicionamento "permaneceu defensivo" nesta semana, apesar dos sinais de que a inflação dos EUA esfriou diante das altas de 40 anos e que provavelmente seria necessário "uma melhora maior e mais persistente na perspectiva macro, para impulsionar uma realocação em escala maior do dinheiro institucional de volta às ações. A forte alta do S&P 500 atingiu resistência esta semana à medida que o benchmark se aproximava da média móvel de 200 dias e que qualquer fuga de alta provavelmente seria de curta duração.

Seguindo a temporada de resultados trimestrais, espera-se que a Palo Alto Networks e a Zoom Video relatem os resultados na segunda-feira após o sino de fechamento.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos nesta segunda-feira.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas seguem sua tendência de queda, em meio ao clima de cautela frente os mais recentes dados de inflação e incertezas macroeconômicas globais.

O Bitcoin que chegou a ser negociado recentemente acima de US $ 25.000, viu seu preço cair mais de 9% na sexta-feira, após relatório de inflação inesperadamente decepcionante da Alemanha e preocupações renovadas sobre o ritmo dos aumentos das taxas de juros nos EUA. A maior criptomoeda em valor de mercado opera próximo de US $ 21.000 nesta segunda-feira.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, opera logo acima de US$ 1.500, depois de atingir a marca de US$ 2 mil registrada há uma semana, por conta do entusiasmo dos investidores com a atualização "Merge", programada para o próximo mês e que fará a mudança no protocolo de proof-of-work para proof-of-stake, um processo mais rápido e mais eficiente.

Bitcoin: -0,38%, em US $ 21.300,90
Ethereum: -2,79%, em US $ 1.574,55
Cardano: -1,94%
Solana: -3,06%
Dogecoin: -2,77%
Terra Classic: +0,85%

ÍNDICES FUTUROS - 7h45:
Dow: -0,86%
SP500: -1,08%
NASDAQ: -1,40%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,47%
Brent: +0,31%
WTI: +0,43%
Soja: +0,58%
Ouro: -0,88%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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