O déficit do governo central de -R$ 14,74 bi seguir praticamente os parâmetros sazonais, principalmente pelo resultado do ano anterior contar com o resgate do FFIE, o que deixaria o resultado atual praticamente em linha com o de 2018.
Para o setor público consolidado amanhã, a expectativa é de que não haja grande surpresa, ainda que conte com uma queda na relação dívida/PIB e déficit nominal mais expressivo.
A noite foi tomada por notícias positivas do lado econômico e outras nem tanto do lado político.
Do lado positivo, o Banco Central anunciou a redução do compulsório para recursos a prazo de 33% para 31%, liberando em torno de R$ 16 bi na economia.
Um recurso importante de política monetária, que evita exatamente o uso descabido do corte de juros para aumentar a liquidez do sistema, preservando no curto prazo as vitórias inflacionárias, gerando um aumento real de oferta de recursos, em especial de crédito.
Em vista ao posicionamento pragmático da autoridade monetária quanto a retomada de um afrouxamento monetário, o uso do instrumento compulsório tem efeito mais rápido e direto.
Mais um ponto positivo, o presidente Xi Jinping apresentou a Trump os termos para acertar a briga comercial, dizem autoridades chinesas.
Pequim também insiste que os EUA removam a proibição da venda de tecnologia norte-americana à gigante de telecomunicações chinesa Huawei e que retirem todas as tarifas punitivas e baixem os esforços para que a China importe ainda mais dos EUA.
A trégua é vista agora com mais cautela pelos investidores, aguardando uma resposta de Washington às demandas chinesas durante o G-20.
Hoje a atenção se volta também ao IGP-M e PIB americano.
CENÁRIO POLÍTICO
Como citamos na análise econômica, a notícia negativa do meio político foi a pressão do Centrão que levou a Câmara a adiar a reunião de comissão da Previdência.
Maia ainda tenta articular um acordo com lideranças partidárias para convocar hoje uma nova sessão do colegiado para a leitura do voto complementar, mas o Centrão trava.
A questão dos estados, a inclusão do BCP e mais alguns pontos faz com que os deputados do Centrão, principalmente no que tange as regras de aposentadoria para parlamentares antigos e de professores criou a tal resistência.
O requerimento de adiamento de votação por cinco sessões pode deixar a votação para 10 de julho, coincidindo com a saída de Onyx, assim, levando a renegociação dos 'termos' com o novo articulador do governo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, com cautela perante o acordo entre EUA e China.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, também na expectativa das conversas entre Xi e Trump.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto pelo minério de ferro.
O petróleo abre em queda, na expectativa pelo G20
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,06%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,8452 / -0,09 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,009%
Dólar / Yen : ¥ 107,86 / 0,065%
Libra / Dólar : US$ 1,27 / 0,173%
Dólar Fut. (1 m) : 3852,35 / 0,13 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 20: 5,88 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 5,97 % aa (0,17%)
DI - Janeiro 23: 6,75 % aa (-0,44%)
DI - Janeiro 25: 7,24 % aa (-0,69%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,60% / 100.689 pontos
Dow Jones: -0,04% / 26.537 pontos
Nasdaq: 0,32% / 7.910 pontos
Nikkei: 1,19% / 21.338 pontos
Hang Seng: 1,42% / 28.621 pontos
ASX 200: 0,39% / 6.666 pontos
ABERTURA
DAX: -0,032% / 12241,41 pontos
CAC 40: -0,343% / 5481,88 pontos
FTSE: -0,403% / 7386,50 pontos
Ibov. Fut.: 0,64% / 101469,00 pontos
S&P Fut.: 0,058% / 2919,60 pontos
Nasdaq Fut.: 0,196% / 7665,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 79,91 ptos
Petróleo WTI: -1,23% / $58,65
Petróleo Brent:-1,04% / $65,80
Ouro: -0,25% / $1.405,49
Minério de Ferro: 1,17% / $109,19
Soja: -0,95% / $15,60
Milho: -0,11% / $442,75
Café: 0,62% / $105,55
Açúcar: 0,83% / $12,13