As implicações das questões com o Irã são obviamente superiores à mera questão do petróleo no mercado internacional e sim é um incremento à situação geopolítica da região.
Desde o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, a Arábia Saudita saiu do hype internacional que seu príncipe havia criado para o ostracismo de um regime que assassina seus dissidentes.
Ainda assim, os EUA não deixaram de lado o mais forte aliado na região, algo demonstrado na demora da reação do presidente Trump ao incidente.
Porém, a divisão de poder no Oriente Médio está centrada entre árabes e persas, notadamente, Arábia Saudita e Irã.
Recentemente, o Irã se destacou no fornecimento contínuo de petróleo com os cortes recentes de produção da OPEP, ou como se diz popularmente, “roeram a corda” de outros países, mantendo a produção e fornecimento ininterrupto, enquanto outros países ‘reduziam’ a produção.
Ainda que seu aliado estive prostrado, os EUA fizeram o primeiro movimento contra o Irã ao qualificar a Guarda Revolucionária como uma entidade terrorista.
Ainda que sirva de mera propaganda, o movimento é uma forma de ataque midiático orquestrado.
Não que os EUA não tenham razão, afinal existem provas dos laços da guarda com o Hezbolah e outros grupos terroristas, porém o efeito prático é mais político do que prático.
No fim, tal movimento tem um afeito prático no preço do petróleo, no momento em que os mais novos poços de óleo de xisto nos EUA devem entrar em operação, com volumes enormes da commodity a serem colocados no mercado entre o fim do inverno e início do verão.
Um preço de equilíbrio mais alto do que o praticado no ano passado, quando o xisto inundou ao mercado interessa muito, pois com o custo, acima de US$ 60 é o número bom para os EUA.
Destacam-se hoje os resultados de Harley-Davidson, Procter & Gamble, Verizon, Wells Fargo, Coca-Cola, Texas, Lockheed Martin (NYSE:LMT), ING, Sherwin-Williams, HP, eBay, Twitter, Nasdaq, Domino's, Hasbro e Snap (NYSE:SNAP).
CENÁRIO POLÍTICO
Fogo amigo na presidência é um dos problemas mais graves que este governo tem passado.
Um filho que não se cala, um ‘filosofo’ que acha que manda mais que o presidente, trocas de farpas por redes sociais.
No mais, o atual governo precisa literalmente amadurecer para avançar com as reformas e o presidente, como o líder, ou ‘pai’ da situação precisa se impor e pôr ordem na casa, me que precise ‘colocar os meninos de castigo.
O país agradece, as reformas agradecem, a economia agradece.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, com a temporada de balanços.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com as sanções dos EUA aos países que compram petróleo iraniano.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.
O petróleo abre em alta, com a sanção americana.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,9364 / 0,22 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / -0,053%
Dólar / Yen : ¥ 111,90 / -0,036%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,193%
Dólar Fut. (1 m) : 3935,62 / 0,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,44 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,01 % aa (-0,28%)
DI - Janeiro 23: 8,20 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 25: 8,75 % aa (-0,23%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,01% / 94.588 pontos
Dow Jones: -0,18% / 26.511 pontos
Nasdaq: 0,22% / 8.015 pontos
Nikkei: 0,19% / 22.260 pontos
Hang Seng: 0,00% / 29.963 pontos
ASX 200: 0,95% / 6.319 pontos
ABERTURA
DAX: -0,249% / 12191,97 pontos
CAC 40: -0,145% / 5572,29 pontos
FTSE: 0,431% / 7492,05 pontos
Ibov. Fut.: 0,13% / 95347,00 pontos
S&P Fut.: -0,103% / 2909,60 pontos
Nasdaq Fut.: -0,081% / 7728,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,15% / 82,03 ptos
Petróleo WTI: 0,52% / $65,89
Petróleo Brent:0,19% / $74,18
Ouro: -0,17% / $1.272,87
Minério de Ferro: 0,31% / $93,20
Soja: -0,32% / $15,67
Milho: -0,42% / $354,25
Café: -0,49% / $90,65
Açúcar: 0,80% / $12,62