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Semana Mais "Curta" e Agenda Fraca

Publicado 17.01.2022, 10:23
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Semana tem início com uma série de balanços, a serem divulgados nos EUA, com especial destaque para o setor financeiro. Em paralelo, no Japão, acontece a reunião do Banco Central, o Bank of Japan, e é possível novidades sobre a retirada de estímulos e o início do ciclo de juros. Na Europa temos a divulgação da ata da reunião e o mesmo deve ser explicitado. É o mundo em processo de transição para um ciclo de menor liquidez e daí, menor crescimento, dado a necessidade de combate à inflação neste pós abertura. 

Nos EUA a semana é mais curta pelo feriado de Martin Luther King nesta segunda-feira (dia 17), com os mercados fechados. Na China, temos, nesta virada de noite, o PIB do quarto trimestre (cresceu 4,0% acima do esperado, não evitando um corte de juros pelo Banco Popular da China).

Já o Fed ingressa no “período de silencio”, diante da proximidade da reunião do FOMC, dias 25 e 26. Na semana passada foram muitas as declarações de diretores sobre a intensidade do ciclo de juros neste ano e o “desfazer de ativos” pelo Fed. Cresce em consenso mais três elevações do Fed Funds neste ano, dado que a taxa se encontra no range de 0 a 0,25%. Diante de uma inflação de 7,0% anualizada e uma economia vacilante, diante da variante Ômicron, é um “sinal” de que a autoridade monetária está atenta. 

No Brasil, uma agenda fraca, com o IBC-Br de novembro hoje. A expectativa é de crescimento de 0,7%, depois da queda de 0,4% em outubro. Sai hoje também o IGP-10 de janeiro, com perspectiva de 0,8%. 

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O que deve tumultuar por aqui é a ameaça de paralisação aviso dos servidores públicos nesta terça-feira, dia 18. Nos bastidores do Planalto, Bolsonaro se mostra irritado com as críticas de Paulo Guedes ao anúncio do reajuste dos Policiais Federais. 

Ingressamos na corrida eleitoral e isso deve aumentar a volatidade dos ativos. A apreciação do real, por estes dias, não deve se sustentar e a tendência é bolsa de valores e real para baixo e juros para cima. 

Adesão dos servidores públicos

Num momento de tensão política, pelo anúncio, em peso, de uma paralisação de aviso dos servidores públicos nesta terça-feira (dia 18), o que se vê é um governo “acuado e batendo cabeça”. Boatos são de que Bolsonaro já não se entende com o antes “super ministro da Economia”, Paulo Guedes, que não se conforma com a desastrada “decisão” do presidente de conceder anunciar um reajuste salarial apenas para a Policia Federal. E o resto das categorias dos servidores?

Na verdade, seu sentimento é de profunda frustração com o presidente , já que sua agenda agressiva de redução (ou “otimização”) do Estado brasileiro foi, aos poucos, sendo “desidratada” pelas erráticas e instáveis decisões dele. 

Várias reformas foram ficando pelo caminho e o que se tem hoje são “arremedos”, medidas isoladas. A reforma tributária, retomada agora em fevereiro, depois do recesso parlamentar, tem apenas uma medida essencial em pauta, a taxação sobre ganhos de dividendo. Seu objetivo: gerar caixa para pagar os servidores, em prontidão de greve. Sobre a reforma administrativa, acabou esquecida em alguma “gaveta“ do deputado Arthur Lira, presidente da casa. 

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Sobre a ameaça de GREVE dos servidores, a exigência é por um reajuste de 19,9%, na mobilização de 30 categorias do serviço público. Se não atendida é possível uma greve geral em março. 

Na paralisação de aviso, neste dia 18, mais de 50 categorias estão mobilizadas, incluindo participantes do Legislativo e do Judiciário. Interessante que não se vê mobilização destes “profissionais” por uma reforma profunda do Estado, que estipule métricas de desempenho, metas, promoções por mérito, etc. Sobre esta agenda essencial paira o silêncio. 

Estudo sobre inflação

Um interessante estudo do amigo Felipe Camargo sobre inflação indica que independente da política mais apertada do Banco Central de Roberto Campos Neto, o que causou alta da inflação nestes tempos de Covid foram choques de oferta causados pela elevação da gasolina e da tarifa de energia. A gasolina aumentou 31,5%, também impactada pelo dólar mais caro, e a energia 10,7%. Para a inflação anual de 10,06%, a primeira contribuiu com 3,17 pontos e a segunda 1,08. 

Temporada de balanços

Nos balanços do quarto trimestre nos EUA, DESTAQUEMOS o JP Morgan, Citigroup (NYSE:C), Wells Fargo (NYSE:WFC), BlackRock (NYSE:BLK) na sexta-feira. Ao longo da semana, Goldman Sachs (NYSE:GS), Charles Schwab, BNY Mellon, Morgan Stanley (NYSE:MS) e Bank of America (NYSE:BAC). Dentre as empresas não financeiras, destaque para a Procter & Gamble na quarta-feira e a Netflix (NASDAQ:NFLX). Na expectativa, a divulgação dos balanços dos big techs, diante da política de aperto monetário, encomendada pelo Fed. 

No Japão 

Semana de reunião de política monetária e a expectativa sobre quais serão os próximos passos da autoridade monetária, Bank of Japan (BoJ). Embora o CPI esteja abaixo dos 2% da meta, muito se comenta sobre o processo de reabertura da economia e os inevitáveis choques de oferta e demanda em curso. A preparação para a normalização da política monetária já parece estar em curso, com os membros do board do banco debatendo em como revisar as expectativas de inflação para este ano 

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Na Zona do Euro

Na quinta-feira sai a ata do BCE, sobre a reunião de dezembro, quando prorrogou as medidas de estímulo. Observemos que a Europa vive um período “delicado” em que o custo de energia se mostra explosivo, pelas tensões na Ucrânia e ameaças de invasão da Rússia. 

Na China

Num ambiente de PIB crescente em 4,0%, pela base anualizada, maior que o previsto (3,6%), e Ômicron paralisando parte da economia, o Banco Popular da China resolveu reduzir a taxa de juros, pela primeira vez desde o pico da pandemia em meados de 2020 (abril). As taxas de empréstimos foram cortadas em 10 pontos básicos, a 2,85%, e 200 bilhões de yuans (US$ 31,5 bilhões) foram injetados na economia, com especial atenção para o sistema bancário. 

Sobre a pandemia

No domingo, no Brasil, as mortes chegaram a 160 e novos casos (49.459). Na sexta-feira foram a 112.286 casos, terceiro maior em um dia desde o início da pandemia, com mortes chegando a 251. 

INDICADORES

Nos EUA

Apostas do mercado apontam um crescimento menor no primeiro trimestre, passando de 4,2% para 3,0%, pela explosiva disseminação da variante Ômicron. 

Na China

PIB do quarto trimestre registrou 4,0% na taxa anualizada, quando o esperado era 3,6%. Expectativas são de que a economia possa crescer cerca de 5,5% neste ano, numa média entre 2020 e 2022, de 5,34%. É o novo patamar do tigre chinês, agora em fase de interiorização do País, urbanização das cidades e concessão de direitos trabalhistas às populações. 

Produção Industrial cresceu 4,3% em dezembro, contra o mesmo de 2020, superando as estimativas de 3,6%. 

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Vendas do varejo cresceram 1,7%, frustrando projeção de 3,7%. 

MERCADOS

Mercados asiáticos operaram em cautela nesta virada de domingo para segunda, diante de boatos de um crescimento menor na China e a adoção de medidas de estímulo monetário. Este crescimento menor, no entanto, não se confirmou, com o PIB do quarto trimestre em 4,0%. As ações da Austrália subiram, assim como no Japão, com Hong Kong estável. Na abertura, mercados na Europa em ALTA. 

No Brasil, o Ibovespa fechou o pregão do dia 13/01 em leve queda de 0,15%, a 105.529 pontos, e o dólar encerrando o dia em queda de 0,13%, a R$ 5,528. 

Na madrugada do dia 17/01, na Europa (05h12), os mercados futuros operavam em ALTA: DAX (Alemanha) +0,15%, a 15.907 pontos; FTSE 100 (Reino Unido), +0,53%, a 7.582 pontos; CAC 40 +0,19%, a 7.156 pontos, e EuroStoxx50 +0,17%, a 4.279 pontos.

Na madrugada do dia 17/01, na Ásia (05h11), os mercados operaram em ALTA (maioria): S&P/ASX (Austrália), +0,32%, a 7.417 pontos; Nikkei (Japão) +0,74%, a 28.333 pontos; KOSPI (Coréia), -1,09%, a 2.890 pontos; Shanghai +0,58%, a 3.541, e Hang Seng, -0,77%, a 24.196 pontos.

No futuro nos EUA, as bolsas de NY, NO MERCADO FUTURO, operavam EM QUEDA neste dia 17/01 (05h10) (BOLSAS FECHADAS PELO FERIADO): Dow Jones, +0,04%, 35.810 pontos; S&P500 -0,01%, 4.654 pontos, e Nasdaq -0,35%, a 15.556 pontos. No VIX S&P500, 22,00 pontos, +1,17%. 

No mercado de Treasuries, US 2Y AVANÇANDO 0,20%, a 0,9689, US 10Y +1,19%, a 1,793, e US 30Y, +0,57%, a 2,127. No DXY, o dólar -0,07%, a 95,095, e risco país, CDS 5 ANOS, a 221,1 pontos. Petróleo WTI, a US$ 83,56 (+0,31%) e Petróleo Brent US$ 86,22 (+0,19%). Gás Natural +2,18%, a US$ 4,32 e Minério de Ferro, -2,35%, a US$ 705.

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Na agenda desta SEGUNDA-FEIRA, o IBC-Br NO Brasil, DEVENDO VIR MAIS FORTE. Nos EUA, feriado de Martin Luther King.   

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