“Em se tratando de Brasil, todas ainda têm um longo caminho a percorrer e muitas alterações devem acontecer até o modelo final a ser aprovado.”
Citamos esta frase aqui ontem e a mesma casa com a declaração do presidente da câmara, Arthur Lira quanto à taxação de lucros e dividendos caindo para 15%, entre outras mudanças que tendem a ocorrer na atual proposta de reforma tributária.
Talvez por atingir diretamente os investimentos, analistas se apressam em tentar fazer as contas de como isso pode afetar o mercado financeiro etc., porém, mais uma vez, age-se com o ‘fígado e não com o cérebro’.
Muito disso ocorre por esta proposta inicial ser essencialmente ruim e não trazer soluções decentes aos problemas brasileiros, porém devemos lembrar que a coisa mais rara no Brasil é que uma proposta de reforma, lei e etc. saia incólume das mãos do congresso.
No exterior, a chegada do verão intenso, a ponto de chegar a 49,5º no Canadá (com 69 mortes), abre o precedente de um período de férias intenso para a atividade econômica, e a chegada da variante Delta na Europa preocupa os líderes que contavam com tal retomada nas projeções de crescimento econômico.
Muitos evitam definir tal movimento como terceira onda pandêmica, dado o processo em andamento de imunização, porém a preocupação neste momento é mais pela velocidade de transmissão e a possibilidade dos já imunizados se tornarem vetores assintomáticos do vírus.
Ou seja, pode atingir a parcela mais jovem da população, principais consumidores durante o período de verão no hemisfério norte, o que já leva a uma série de novos lockdowns preventivos e temporários.
E ainda sobre a pandemia, o assunto hoje deve se focar localmente nos dados de desemprego e nas acusações de que membros do governo pediram US$ 1 por vacina de propina à fabricante indiana, fato que deve ser explorado à exaustação pela oposição, especialmente na CPI.
No exterior, ainda que se pese a inflação no curto prazo, o mercado insiste no cenário bullish, mas observando de perto dados como o ADP Employment hoje, com criação de postos de trabalho no setor privado.
Localmente, além da PNAD, atenção aos dados do setor público consolidado.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa pelo início do segundo semestre.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos no fechamento da quarta-feira, com os preços do petróleo continuando a subir.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, com recuperação do cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York pelo segundo dia após a queda dos estoques dos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 4,31%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 4,9566 / 0,61 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / -0,059%
Dólar / Yen : ¥ 110,50 / -0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,39 / 0,123%
Dólar Fut. (1 m) : 4938,67 / 0,12 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 6,50 % aa (-2,99%)
DI - Janeiro 23: 6,97 % aa (-0,64%)
DI - Janeiro 25: 7,95 % aa (-0,38%)
DI - Janeiro 27: 8,40 % aa (-0,47%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,0799% / 127.327 pontos
Dow Jones: 0,0263% / 34.292 pontos
Nasdaq: 0,1919% / 14.528 pontos
Nikkei: -0,07% / 28.792 pontos
Hang Seng: -0,57% / 28.828 pontos
ASX 200: 0,16% / 7.313 pontos
ABERTURA
DAX: -0,948% / 15541,79 pontos
CAC 40: -0,824% / 6513,32 pontos
FTSE: -0,488% / 7052,98 pontos
Ibov. Fut.: -0,16% / 127894,00 pontos
S&P Fut.: 0,037% / 4282,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,141% / 14553,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,26% / 93,44 ptos
Petróleo WTI: 1,07% / $73,81
Petróleo Brent: 0,74% / $75,28
Ouro: -0,19% / $1.757,98
Minério de Ferro: -0,21% / $214,36
Soja: -0,35% / $1.358,25
Milho: -0,83% / $689,25
Café: -1,57% / $159,70
Açúcar: -0,46% / $17,15