Não se fez conta.
Este é o resumo de parte das preocupações quando se observa as mudanças na câmara do texto da reforma do IR, ou seja, a equipe econômica mandou um texto, supostamente prevendo a arrecadação e perda em cada setor com a reforma e o congresso aprova outro texto.
As preocupações se avolumam com a queda na produção industrial, em partes por conta dos choques de oferta, travando a fabricação de diversos itens, como também uma redução da demanda sazonal.
Ainda assim, como no PIB, alguns fatores ultrapassaram a sazonalidade e demonstraram fraqueza na economia acima do esperado, demonstrando também que o instrumento de estímulo de política monetária, agora ausente e em contração, fará falta.
As atenções hoje se voltam ao mercado de trabalho americano, o qual tem registrado em alguns pontos melhoras importantes, como nos pedidos de auxílio-desemprego ontem no menor nível da pandemia, porém com elevação no custo de mão-de-obra, mesmo que acompanhado de produtividade positiva.
Outro ponto foi a criação mais fraca do que as expectativas de vagas pelo setor privado, medido pelo ADP, o que gera preocupações para as medidas do Payroll, com a consideração que sempre citamos da diferença de período de coleta entre ambos os índices, que faz o ADP mais adiantado, ou seja, um ‘meio’ indicador antecedente do Payroll.
O problema é que nos últimos meses isso não tem exatamente acontecido, com a diferença das medidas do mês de julho e a perspectiva para a observação atual. Toda preocupação gira em torno do impacto de resultados muito fortes, elevando ou não a possibilidade de tapering por parte do Fed.
Todavia, com viés atual do Fed, dificilmente mudaria de posição por causa de um único resultado do Payroll, portanto, novamente temor descabido do mercado, pois ainda que ocorra, o tapering vira a conta-gotas.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pelo resultado do mercado de trabalho dos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, onde Japão salta 2% após o primeiro-ministro Suga se retirar da disputa pela liderança do partido do governo.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, na expectativa pelo Payroll nos EUA.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,85%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,1842 / -0,05 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / -0,042%
Dólar / Iene: ¥ 109,95 / -0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,38 / 0,029%
Dólar Futuros (1 m) : 5205,45 / 0,30 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 8,16 % aa (2,13%)
DI - Janeiro 23: 8,67 % aa (1,70%)
DI - Janeiro 25: 9,78 % aa (2,30%)
DI - Janeiro 27: 10,20 % aa (2,31%)
Bolsas de valores
Fechamento
Ibovespa: -2,2769% / 116.677 pontos
Dow Jones: 0,3718% / 35.444 pontos
Nasdaq: 0,1424% / 15.331 pontos
Nikkei: 2,05% / 29.128 pontos
Hang Seng: -0,72% / 25.902 pontos
ASX 200: 0,50% / 7.523 pontos
Abertura
DAX: 0,096% / 15855,74 pontos
CAC 40: -0,428% / 6734,15 pontos
FTSE 100: 0,133% / 7173,43 pontos
Ibovespa Futuros.: -2,28% / 117112,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,307% / 4535,20 pontos
Nasdaq 100 Futuros: 0,101% / 15620,75 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,19% / 96,90 ptos
Petróleo WTI: 0,20% / $70,29
Petróleo Brent: 0,53% / $73,55
Ouro: 0,21% / $1.813,57
Minério de Ferro: -0,06% / $140,54
Soja: 0,12% / $1.279,25
Milho: -0,92% / $511,50
Café: -0,67% / $191,90
Açúcar: -0,90% / $19,70