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O Risco de Não Dar Certo

Publicado 26.01.2021, 08:10
Atualizado 08.01.2024, 17:49
O ex-ministro Salles declarou ontem, em meio à demissão de Wilson Ferreira Jr da Eletrobrás que o “Establishment” não quer as privatizações, naquilo que no Brasil parece a maior obviedade. 

Foi quando ocorreram as diversas privatizações com sucesso durante o governo FHC que o meio político descobriu que perdeu grande parte do poder de fogo para indicações, cabides de emprego, fontes diversas de recursos havia se esvaído e com a entrada de lula e seu grupo estatista, a “alegria” voltou. 

A coisa pública (que no latim é res publica, ou seja, república) sempre foi tratada no Brasil como algo a ser explorado sem a menor piedade desde a colônia, afinal, para tais pessoas, isso “não é de ninguém mesmo”. 

O sucesso impressionante das privatizações tucanas é resultado de uma combinação complexa de eventos que, deflagrados pelo plano Real e pela necessidade de modernização do país, conseguiram avançar sob as barbas do “Establishment”, porém o uso das estatais ganhou novos contornos até muito recentemente, dos quais o meio político dificilmente se desapega. 

O sinal que o país emite é obviamente péssimo, que vai desde a insegurança mercadológica de se investir em uma empresa estatal listada em bolsa de valores, até efetivamente na insegurança jurídica e institucional de se investir bilhões diretamente em tais empresas. 

Isso facilmente se transfere à insegurança de se investir também no setor privado e assim, vai se minando cada vez mais o apetite do muito necessário capital internacional no país, cada vez mais fadado a receber aportes que busquem prêmios de maior risco. 

Aí vem o novo problema, sequer pagamos juros compatíveis com o risco que o país impõe, mantendo nossa moeda distorcida e desvalorizada frente a nossos pares internacionais, ou seja, nossos competidores pelo capital global. 

E nesta distorção de câmbio, multiplicam-se os efeitos inflacionários e de perda de poder de consumo da população, num país que consegue ser ao mesmo tempo fechado (só taxamos menos importação que a Venezuela) e tão miseravelmente dependente das importações. 

Enquanto isso, o mundo começa a impor novos desafios e nós sequer resolvemos os nossos antigos. Brasil mostrando sua cara. 

ABERTURA DE MERCADOS 
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com o avanço da temporada de balanços corporativos. 

Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, deflagrando a correção dos ativos, após novos recordes nas bolsas de valores 

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos. 

Entre as commodities metálicas, quedas, exceto minério de ferro

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, apesar do aumento dos casos de COVID-19 no mundo. 

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,29%. 

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4672 / -0,06 %
Euro / Dólar : US$ 1,21 / -0,058%
Dólar / Yen : ¥ 103,77 / 0,029%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,124%
Dólar Fut. (1 m) : 5466,58 / 1,86 %
 
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 4,40 % aa (3,90%)
DI - Janeiro 23: 5,19 % aa (1,17%)
DI - Janeiro 25: 6,79 % aa (2,57%)
DI - Janeiro 27: 7,50 % aa (3,31%)
 
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,8016% /  117.381 pontos
Dow Jones: -0,1193% /  30.960 pontos
Nasdaq: 0,6862% /  13.636 pontos
 
Nikkei: -0,96% /  28.546 pontos
Hang Seng: -2,55%  /  29.391 pontos
ASX 200: 0,36% /  6.825 pontos
 
ABERTURA
DAX: 1,436% / 13839,90 pontos
CAC 40: 0,949% / 5524,27 pontos
FTSE: 0,501% / 6672,12 pontos
 
Ibov. Fut.: -0,82% / 117450,00 pontos
S&P Fut.: 0,370% / 3848,40 pontos
Nasdaq Fut.: -0,291% / 13435,50 pontos
 
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,19% / 80,13 ptos

Petróleo WTI: 0,47% /  $53,02
Petróleo Brent: 0,59% /  $56,21
 
Ouro: -0,14% /  $1.853,40
Minério de Ferro: 0,29% / ‎¥‎ $169,78
 
Soja: 0,17% / $1.345,50
Milho: 0,68% /  $514,75
Café: 0,28% /  $123,60
Açúcar: -0,19% /  $15,71
 
 
 
 
 

Últimos comentários

O sucesso das privatizações tucanas foi tão impressionante que ao final do mandato FHC estávamos endividados e pedindo penico para para o FMI.Era mais fácil o articulista ter admitido que estava comprado em ELET3 e tomou fumo...
Analise perfeita, olha que não sou muito fã de jornalista brasileiro...rs..
Como disse no texto , O brasil mostrando sua cara , uma imprensa corrupta e parçial , uma mídia hipócrita , que quer a volta do dinheiro público , e um congresso criminoso em conluio com um senado do mesmo nivel , está pronta a receita para acabar com país.   Todos contra o combate a corrupção e olhando somente para sí , vejam a lei Rouannet, e para terminar ,um judiçiario que solta chefe de facção , e tudo que é bandido , sim o STF. Não tem como dar certo, tudo que se fizer aqui , tem de ser para manter o sistema.
Algumas informações sobre o referido período são descritas neste livro investigativo: "A PRIVATARIA TUCANA nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes imprevistos, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos."
Como sempre, excelente análise da conjuntura brasileira e mundial.Bom dia!
Brazil jamais dará.certo! Agentes externos que contam com os agentes internos (políticos) não querem. Afinal, de quem eles vão compras commodities a preco de bananas ne
Bom dia Jenson Vieira. Bom dia mercado.
Jason, sensatez na escrita. Sempre! bom dia!
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