A semana positiva para o mercado financeiro global é retomada por uma marcada por uma serie muito relevante de decisões de política monetária, mercado de trabalho nos EUA e uma agenda bastante extensa no Brasil.
Dentre as expectativas de juros, somente o Banco da Inglaterra tende a elevar a taxa básica, de forma a normalizar sua política de estímulos econômicos, assim como ocorre nos EUA.
O restante, COPOM, FOMC e BoJ devem manter as taxas inalteradas, porém no caso do Fed é importante buscar a sinalização dos movimentos futuros, dada a expectativa de um total de quatro altas para este ano.
Localmente, o COPOM tende a citar os motivos para não ceder às pressões do mercado por prêmio e se ater à política monetária e aos movimentos dos preços, onde as inflações já sinalizam a reversão dos efeitos da paralisação e entram num ritmo semelhante ao observado anterior ao evento.
Nos IGPs, como o IGP-M de hoje, sinais de deflação em diversos itens dão o tom da inflação nos próximos meses e aproximam a política monetária mais do afrouxamento, do que do aperto.
No restante, atenção à extensa agenda brasileira, ao Payroll e balanços corporativos no Brasil e exterior.
CENÁRIO POLÍTICO
A chapa está cada vez mais branca ao PSDB e os avanços de coligações só não devem contar com o MDB, pois seria um ‘queima filme’ nesta altura da campanha, filme que Alckmin tem ‘bem queimado’ com parte do eleitorado.
Ainda assim, as opções se mostram com relevância cada vez menor, com Marina sem conseguir se coligar a nada relevante, assim como Bolsonaro e Ciro se isolando cada vez mais na canhota da campanha.
Ao mercado financeiro, resta o mero e fraco um dígito de seus candidatos favoritos, notadamente Henrique Meirelles e João Amoedo, os quais até crescem, mas sem relevância eleitoral nenhuma.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY operam em queda, puxadas por balancos e decisões de juros.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, na expectativa pelo BoJ.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas nas 'defensivas'.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, após uma realização dos ganhos recentes.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 4,3%.
Destacam-se hoje aos resultados de Booz Allen e Sanofi (PA:SASY). No Brasil, Klabin (SA:KLBN11), Itau, Cielo (SA:CIEL3) e Porto Seguro (SA:PSSA3) e Raia.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7115 / -0,96 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / 0,232%
Dólar / Yen : ¥ 111,07 / 0,018%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,107%
Dólar Fut. (1 m) : 3718,51 / -0,69 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,30 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,91 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 21: 8,90 % aa (-0,45%)
DI - Janeiro 25: 10,87 % aa (-0,28%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,58% / 79.866 pontos
Dow Jones: -0,30% / 25.451 pontos
Nasdaq: -1,46% / 7.737 pontos
Nikkei: -0,74% / 22.545 pontos
Hang Seng: -0,25% / 28.733 pontos
ASX 200: -0,35% / 6.278 pontos
ABERTURA
DAX: -0,175% / 12837,85 pontos
CAC 40: -0,189% / 5501,33 pontos
FTSE: 0,078% / 7707,29 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 80067,00 pontos
S&P Fut.: -0,096% / 2814,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,288% / 7280,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,23% / 85,16 ptos
Petróleo WTI: 2,08% / $70,12
Petróleo Brent:0,89% / $74,95
Ouro: -0,08% / $1.223,19
Minério de Ferro: 0,23% / $64,08
Soja: 1,30% / $16,36
Milho: 0,90% / $365,25
Café: 0,59% / $111,20
Açúcar: 0,28% / $10,90