Passada a semana onde o foco foram os eventos ligados à China Evergrande Group (HK:3333) (OTC:EGRNY), os quais ainda não se resolveram, a atual tem foco na Europa, EUA e Brasil, em especial, questões políticas.
Na Europa, o Reino Unido enfrenta uma enorme falta de caminhoneiros, em partes resultado do Brexit e com isso, o principal setor afetado tem sido o de combustíveis, gerando corrida aos postos de filas.
Outros itens já sofrem com um fator adicional além da questão do frete, devido aos problemas de choques diversos de ofertas e estações secas no hemisfério sul, causando falta de diversos itens alimentícios.
Como citamos em 2016 em nosso relatório sobre o Brexit, o grande problema citado por apoiadores da saída da União Europeia seria a facilidade de entrada de trabalhadores de toda a Europa no Reino Unido.
O problema é que isso, como visto agora, não era um problema e sim a solução, pois a proposta atual é de emissão de vistos especiais temporários para trabalhadores de países europeus poderem operar os caminhões britânicos, mais ou menos como acontecia antes do Brexit.
Ainda na Europa, o partido de centro direita União Democrática Cristã de Angela Merkel deve perder as eleições para o partido Social Democrata de centro esquerda de OIaf Scholz, com pequena margem.
Ainda não existe definição sobre a sucessão de Merkel, pois depende de acordo de coalização, porém define o fim de mais de duas décadas de comando do partido.
Localmente, além dos 1.000 dias de governo Bolsonaro, voltam-se as atenções para o acordo entre Lira, Pacheco e Guedes sobrea PEC dos precatórios, o que em tese abriria espaço também para o avanço de outras reformas estacionadas no congresso.
Esta semana conta com uma série de dados relevantes, em especial os resultados fiscais no Brasil, balança comercial, além de inflações com do IGP-M e nos EUA, se destaca o PIB, bens duráveis e setor imobiliário.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com expectativa pela recuperação econômica e eleição alemã.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, apesar das indefinições ainda com a Evergrande.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, sem rumo, destaque ao minério de ferro.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, ainda pela restrição de oferta.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,38%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,3355 / 0,61 %
Euro / Dólarr : US$ 1,17 / -0,179%
Dólar / iene : ¥ 110,94 / 0,181%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / 0,102%
Dólar Futuros (1 m) : 5343,01 / 0,64 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 8,48 % aa (1,13%)
DI - Janeiro 23: 8,96 % aa (0,56%)
DI - Janeiro 25: 10,05 % aa (1,01%)
DI - Janeiro 27: 10,45 % aa (0,97%)
Bolsas de valores
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,6853% / 113.283 pontos
Dow Jones: 0,0954% / 34.798 pontos
Nasdaq: -0,0302% / 15.048 pontos
Nikkei: -0,03% / 30.240 pontos
Hang Seng: 0,07% / 24.209 pontos
ASX 200: 0,57% / 7.384 pontos
Abertura
DAX: 0,610% / 15626,53 pontos
CAC 40: 0,455% / 6668,64 pontos
FTSE 100: 0,267% / 7070,32 pontos
Ibovespa Futuros: -0,61% / 113520,00 pontos
S&P 500 Futuros: -0,30%/ 4375,10 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: -0,209% / 15273,25 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,76% / 99,73 ptos
Petróleo WTI: 1,23% / $75,06
Petróleo Brent: 1,40% / $79,10
Ouro: -0,03% / $1.748,98
Minério de ferro: 2,87% / $120,10
Soja: 0,27% / $1.286,00
Milho: -0,19% / $524,50
Café: -0,98% / $192,20
Açúcar: 0,26% / $19,14