Produtos do Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34) fora do ar; temores com o calote da China Evergrande Group (HK:3333) (OTC:EGRNY); vazamento de informações de contas de autoridades mundiais; temores de elevação de juros em economias centrais; produção de petróleo não elevada; governo americano sem consenso para aprovar plano trilionário; Treasuries buscando o rompimento dos 1,5% aa no 10 anos; fiscal local em risco de majoração dos gastos.
Não faltaram motivos para embasar a volátil e pesada sessão de ontem no mercado financeiro, em vista à série de eventos consecutivos ocorrendo em nível global e ainda sem soluções em vista.
Para acrescentar, o contexto ainda permanece incerto quanto ao choque global de oferta, apesar do alívio recente com o recebimento de diversas encomendas de bens intermediários recentes da China e menor pressão de preços de diversas commodities.
Ainda no exterior, a insistência da aprovação do plano social trilionário pelo núcleo da esquerda democrata tem travado as negociações para a elevação do teto dos gastos nos EUA e do plano já acordado no senado de infraestrutura, afinal, o grupo insiste no ‘tudo ou nada’ e se assim for, moderados democratas e republicanos vão para o ‘nada’.
Acima dos problemas da falta de funcionamento do Facebook e seus produtos (WhatsApp e Instagram), a denúncia de uma ex-funcionária de que a empresa não alterava o algoritmo que criava polarização política e poderia ser prejudicial aos jovens, pois isso reduziria o acesso à plataforma será o foco contra Zuckerberg nas próximas semanas.
Localmente, a busca continua pela aprovação de um impulsionamento do Bolsa Família ou extensão do auxílio emergencial, porém a dificuldade da busca de recursos impera e pode reforçar a aprovação de elevação de impostos como no molde da reforma do IR, sem discutir profundamente a reforma tributária.
Permeado por isso vem a inflação em alta, atingindo seu pico nos índices de setembro aqui no Brasil e em algumas localidades do mundo, porém em um equilíbrio bastante frágil, em meio aos problemas de custo de energia e frete.
Atenção hoje à série global de PMIs e ISM e no Brasil, a produção industrial de agosto, além da inflação ao atacado levemente abaixo do projetado na Europa.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com o retorno global de ações de empresas de tecnologia.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, acompanhando o fechamento das bolsas no ocidente.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque às perdas do cobre.
O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, após a OPEP+ indicar a não elevação da produção dos adicionais 400 mil barris diários.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,87%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,4553 / 1,69 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,207%
USD/JPY : ¥ 111,20 / 0,243%
Libra / Dólar : US$ 1,36 / 0,081%
Dólar Futuros. (1 m) : 5465,37 / 1,56 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 8,66 % aa (0,06%)
DI - Janeiro 23: 9,20 % aa (0,82%)
DI - Janeiro 25: 10,22 % aa (0,59%)
DI - Janeiro 27: 10,61 % aa (0,57%)
Bolsas de valores
FECHAMENTO
Ibovespa: -2,2201% / 110.393 pontos
Dow Jones: -0,9425% / 34.003 pontos
Nasdaq: -2,1365% / 14.255 pontos
Nikkei: -2,19% / 27.822 pontos
Hang Seng: 0,28% / 24.104 pontos
ASX 200: -0,41% / 7.248 pontos
ABERTURA
DAX: 0,385% / 15094,37 pontos
CAC 40: 0,784% / 6528,46 pontos
FTSE 100: 0,679% / 7058,64 pontos
Ibovespa Futuros: -2,19% / 110360,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,37%/ 4375,10 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: 0,382% / 14514,50 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,46% / 102,52 ptos
Petróleo WTI Futuros: 0,49% / $77,98
Petróleo Brent: 0,66% / $81,77
Ouro: -0,81% / $1.755,66
Minério de Ferro: 6,21% / $117,76
Soja: -0,04% / $1.235,25
Milho: -0,65% / $537,25
Café: -0,87% / $198,60
Açúcar: -0,25% / $19,62