Após uma série de desventuras e percalços, o presidente americano Donald Trump marca um ponto positivo, ao tentar aproximar comercialmente a União Europeia dos EUA, após a retorica de taxação, principalmente de automóveis.
O alvo do presidente é a soja, mas deve se estender a uma série de produtos e da zeragem de tarifas e subsídios, de forma a incrementar as trocas entre a maior economia do mundo e o bloco.
Além do obvio benefício comercial, tal aproximação tira força da China no comércio internacional e reverte o foco aos emergentes.
Para o Brasil, o qual sempre teve muitas dificuldades em gerar aberturas comerciais e acordos criveis com países economicamente viáveis, o acordo pode não ajudar nas negociações, principalmente do Mercosul com a UE.
Para o país, o embate recente tinha perspectivas de ‘respingos’ positivos para as contas externas, mas a situação pode se complicar e o Brasil deve voltar-se novamente à China.
Anos de nanismo diplomático e protecionismo extremo relegaram ao Brasil a pecha de negociação difícil, algo só revertido com maior abertura.
Será um encontro dos BRICS no mínimo interessante em Johannesburg.
CENÁRIO POLÍTICO
Sem Josué, a dobradinha PSDB/DEM começa a ganhar força, na figura de Mendonça Filho.
Ainda assim, fontes indicam que tanto o centrão, quanto o PSDB devem insistir um pouco mais na aliança, até de forma a minar uma possível aproximação com partidos de esquerda.
Os Alencar foram aliados por muitos anos do governo anterior e a aproximação com a oposição à época já enerva em muito o PT e partidos de esquerda.
A busca geral por vices nunca foi tão conturbada, sendo mais fácil em anos anteriores.
Com a possibilidade sempre presente de se assumir a presidência, vices agora tomam cuidado em aceitar os convites.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em queda, com os resultados do Facebook (NASDAQ:FB) abaixo das expectativas.
Na Ásia, o fechamento foi misto, com a China perdendo força na sessão.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, altas, com exceção do ouro.
O petróleo abre em queda em NY e em alta Londres, com a restrição da Arabia Saudita para o transporte pelo mar Vermelho.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 1%.
Destacam-se hoje aos resultados de Amazon, EA, Prudential, Mcdonald's, Marsh & McLennan, CME, Intel, Chipotle, Hershey, Eastman Chemical, ConocoPhillips (NYSE:COP), Xerox, International Paper, PG&E, Starbucks, S&P, Mastercard e Verisign. No Brasil, Bradesco, Ambev, Hering, Grendene, Multiplan, Ecorodovias e Renner.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,6911 / -1,57 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,188%
Dólar / Yen : ¥ 110,84 / -0,126%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,114%
Dólar Fut. (1 m) : 3710,05 / -0,96 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,32 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,93 % aa (-1,49%)
DI - Janeiro 21: 8,94 % aa (-1,22%)
DI - Janeiro 25: 10,83 % aa (-0,73%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,34% / 80.218 pontos
Dow Jones: 0,68% / 25.414 pontos
Nasdaq: 1,17% / 7.932 pontos
Nikkei: -0,12% / 22.587 pontos
Hang Seng: -0,48% / 28.781 pontos
ASX 200: -0,05% / 6.244 pontos
ABERTURA
DAX: 1,107% / 12718,55 pontos
CAC 40: 0,285% / 5441,90 pontos
FTSE: 0,030% / 7660,59 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 80454,00 pontos
S&P Fut.: -0,218% / 2835,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,743% / 7414,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,47% / 85,34 ptos
Petróleo WTI: 0,01% / $69,31
Petróleo Brent:0,53% / $74,32
Ouro: -0,29% / $1.228,05
Minério de Ferro: 0,06% / $63,87
Soja: 1,05% / $16,35
Milho: 1,32% / $364,25
Café: 0,45% / $111,45
Açúcar: -0,27% / $11,17